A pesquisa divulgada nesta
terça-feira (29) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que em um um
cenário em que Dilma concorre com Aécio Neves e Eduardo Campos em primeiro
turno, a presidenta alcança 37% das intenções de voto, contra 21,6% e 11,8% dos
concorrentes, respectivamente. Em fevereiro, contra os mesmos candidatos, Dilma
estava com 43,7% das intenções.
Em um possível segundo turno
contra Aécio, Dilma venceria com 39,2% das intenções, contra 29,3% do oponente.
Com relação a Eduardo Campos, a presidenta venceria com 41,3%. Caso Aécio Neves
e Eduardo Campos se enfrentassem em um segundo turno, Aécio venceria com 31,3%
dos votos contra 20,1%.
A avaliação do governo da
presidenta Dilma Rousseff também caiu entre fevereiro e abril deste ano, a
segundo pesquisa. Há dois meses, 36,4% da população avaliavam positivamente o
governo. Em abril, esse percentual caiu para 32,9%. A avaliação negativa do
governo, em contraponto, aumentou, alcançando 30,6%, contra os 24,8% da
pesquisa anterior. O desempenho pessoal da presidenta também oscilou para
baixo, passando de 55% para 47,9%.
Com relação à corrida eleitoral,
a presidenta Dilma Rousseff mantém a liderança nas pesquisas de intenção de
voto para as eleições presidenciais de 2014, com 20,5% nas intenções de voto
espontâneas (quando não são sugeridos nomes de candidatos aos entrevistados),
segundo a pesquisa. Na sondagem anterior, em fevereiro, Dilma tinha 21,3% das
intenções de voto.
De acordo com o documento, nas
intenções de voto espontâneas, a presidenta está à frente de Aécio Neves
(9,3%), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (6,5%), de Marina Silva
(4,5%) e de Eduardo Campos (3,6%). Em fevereiro, Aécio tinha 5,6% das
intenções; Lula, 5,6%; Marina, 3,5%; e Eduardo Campos, 1,6%.
Os pesquisadores da CNT entendem
que o cenário para as eleições deste ano mostram a "arrancada de Aécio
Neves e de Eduardo Campos, no momento em que ambos começam a capitalizar votos
que a presidente Dilma vem perdendo" e concluem que, "com isso,
aumenta-se a possibilidade de segundo turno".
Para a CNT, a deterioração de índices
sociais - saúde, educação e segurança - e a vinculação do governo ao caso da
compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras contribuíram para a queda das
intenções de voto e a migração para os candidatos da oposição.
A pesquisa da CNT ouviu 2.002 pessoas
entre os dias 20 e 25 de abril, nas cinco regiões brasileiras, em 137
municípios de 24 unidades da Federação. A margem de erro é 2,2 pontos
percentuais.
Da ABr
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