Logo depois que invadiram a capitania de Itamaracá, os holandeses construíram o forte Orange em localização estratégica. No século XVII, o canal de Santa Cruz era o caminho para os principais engenhos de cana de açúcar. Pelo mar, os navios levavam a carga preciosa para a Europa.
“O nome Forte Orange é uma homenagem à dinastia da casa de Orange, que comandou durante muito tempo a Holanda, sobretudo após a libertação holandesa do domínio espanhol. Os portos importantes da Holanda, como o de Roterdã, faziam com que o fluxo de mercadorias escoasse, fazendo com que fosse permitida a revolução comercial. Isso possibilitou o desenvolvimento do capitalismo”, explicou o professor Manoel Affonso.
Em homenagem a esta dinastia, até hoje os holandeses usam a cor laranja para representa--los. ”A cor laranja da camisa da seleção de futebol, a cor das festas, etc não são expressões diretas da cor que a nobreza utilizava. Acontece que o escudo da dinastia usava laranjas em seu símbolo”, disse o professor.
As contribuições dos holandeses para a história da humanidade não podem ser contadas com monumentos de pedras. É um povo que deu novo significado à arte e foram humanistas como poucos.
“A Holanda tem que ser entendida nessa época como um período em que o filósofo Spinoza com suas palavras, por exemplo, era mais poderoso que qualquer canhão”, finalizou Affonso.
Pernambuco experimentou pela primeira vez na história a tolerância religiosa durante o período de domínio holandês, principalmente, nos sete anos de governo de Maurício de Nassau. A liberdade de culto e a perspectiva de prosperar economicamente atraíram judeus que moravam na Holanda. No Recife eles construíram uma sinagoga, a primeira das Américas.
Fonte: pe360graus.com
Fonte: pe360graus.com
Um comentário:
agora eu faço uma pergunta devemos mesmo comemora a expulsãode um povo que modernizou e expandio tanto nosso páis?
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