A famosa flor-cadáver vai florescer pela primeira vez na América Latina em um jardim botânico de Minas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Inhotim, em Brumadinho, que vai transmitir por eu site o processo de florescência da planta, cientificamente denominada Amorphophallus titanum (Becc.) Becc. ex Arcang.
Em julho deste ano, milhares de pessoas fizeram fila no Japão para ver a flor gigante, que desabrochou pela primeira vez em 20 anos. A partir de agora, os visitantes do instituto mineiro também podem conhecer a espécie exótica, natural da ilha de Sumatra, na Indonésia, além das obras de arte expostas a céu aberto em Inhotim. Para isso será preciso adquirir o serviço de carrinho por R$ 10. Uma rota especial para o viveiro foi criada para levar o público até a planta, pois não será permitido fazer o trajeto a pé.
Desabrochar - As sementes foram enviadas pelo jardim botânico Marie Selby, na Flórida, ao curador botânico de Inhotim, Eduardo Gonçalves, há cerca de 10 anos, e floresceram dentro da estufa recentemente inaugurada para a manutenção do material de pesquisa. A túbera, nome dado à imensa ′batata` que permanece sob a terra, pesava 13 kg quando a planta entrou em dormência, há cerca de três meses. De acordo com o instituto, apenas após completar entre 18 e 20 kg, o material está propenso a florir.
A espécie produz um conjunto de flores em uma estrutura compacta que pode ter mais de 3 metros de altura com odor que já foi descrito como `uma mistura de açúcar-queimado com peixe-podre`, capaz de atrair moscas e besouros. É justamente esta característica que dá à planta o nome `flor-cadáver`.
A planta possui um caule gigante e subterrâneo, como uma batata, e produz apenas uma folha a cada dois anos, que pode atingir até dois metros de altura e sete metros de diâmetro. A flor é produzida a cada dois anos, depois dos 10-12 anos após a germinação da semente. A planta nunca produz flores e folhas ao mesmo tempo.
A espécie foi descrita originalmente por Odoardo Beccari, em 1878, botânico do Jardim Botânico de Florença, que a encontrou no Ilha de Sumatra, Indonésia. Dez anos depois, a espécie floresceu no Jardim Botânico de Kew, na Inglaterra, maravilhando o ocidente com sua inflorescência peculiar.
Arte e paisagismo - Além das obras de arte em galerias temporárias e permanentes, situadas em um jardim botânico de rara beleza, Inhotim tem paisagismo com a influência de Roberto Burle Marx (1909-1994) e em toda a área são encontradas espécies vegetais raras, dispostas de forma estética, em terreno que conta com cinco lagos e reserva de mata preservada.
Em julho deste ano, milhares de pessoas fizeram fila no Japão para ver a flor gigante, que desabrochou pela primeira vez em 20 anos. A partir de agora, os visitantes do instituto mineiro também podem conhecer a espécie exótica, natural da ilha de Sumatra, na Indonésia, além das obras de arte expostas a céu aberto em Inhotim. Para isso será preciso adquirir o serviço de carrinho por R$ 10. Uma rota especial para o viveiro foi criada para levar o público até a planta, pois não será permitido fazer o trajeto a pé.
Desabrochar - As sementes foram enviadas pelo jardim botânico Marie Selby, na Flórida, ao curador botânico de Inhotim, Eduardo Gonçalves, há cerca de 10 anos, e floresceram dentro da estufa recentemente inaugurada para a manutenção do material de pesquisa. A túbera, nome dado à imensa ′batata` que permanece sob a terra, pesava 13 kg quando a planta entrou em dormência, há cerca de três meses. De acordo com o instituto, apenas após completar entre 18 e 20 kg, o material está propenso a florir.
A espécie produz um conjunto de flores em uma estrutura compacta que pode ter mais de 3 metros de altura com odor que já foi descrito como `uma mistura de açúcar-queimado com peixe-podre`, capaz de atrair moscas e besouros. É justamente esta característica que dá à planta o nome `flor-cadáver`.
A planta possui um caule gigante e subterrâneo, como uma batata, e produz apenas uma folha a cada dois anos, que pode atingir até dois metros de altura e sete metros de diâmetro. A flor é produzida a cada dois anos, depois dos 10-12 anos após a germinação da semente. A planta nunca produz flores e folhas ao mesmo tempo.
A espécie foi descrita originalmente por Odoardo Beccari, em 1878, botânico do Jardim Botânico de Florença, que a encontrou no Ilha de Sumatra, Indonésia. Dez anos depois, a espécie floresceu no Jardim Botânico de Kew, na Inglaterra, maravilhando o ocidente com sua inflorescência peculiar.
Arte e paisagismo - Além das obras de arte em galerias temporárias e permanentes, situadas em um jardim botânico de rara beleza, Inhotim tem paisagismo com a influência de Roberto Burle Marx (1909-1994) e em toda a área são encontradas espécies vegetais raras, dispostas de forma estética, em terreno que conta com cinco lagos e reserva de mata preservada.
Um comentário:
Aqui em casa todo ano nasce uma flor que é da família da Flor-Cadáver. Este ano nasceram 4, uma delas está co 2 metros de altura. Pesquisei e o nome dela é Amorphophallus konjac ou Amorphophallus Rivieri. Nasce sempre em setembro/outubro.
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