segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

HÁ 76 ANOS MORRIA CHIQUINHA GONZAGA

Chiquinha Gonzaga com 18 anos
A partir de agora e durante o mês de março o BLOG VEN (VIA EXPRESSA DE NOTICIAS) na coluna de história irá homenagear as mulheres, sempre com postagens de importantes mulheres que contribuíram para a emancipação das mesmas. Espero que todos vocês gostem e desde já parabéns a todas as MULHERES.
CHIQUINHA GONZAGA SUA HISTÓRIA
Desfile do Carnaval de 1920 com a música "Ô Abre Alas"
PARTE 1
FRANCISCA EDWIGES NEVES GONZAGA, mais conhecida como CHIQUINHA GONZAGA, nasceu no RIO DE JANEIRO, em 17 de outubro de 1847 e faleceu em 28 de fevereiro de 1935, foi uma compositora, pianista e regente brasileira.
Foi a primeira CHORONA, primeira PIANISTA DE CHORO, autora da primeira MARCHA CARNAVALESCA “Ô ABRE ALAS, 1899” e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No passeio público do Rio de Janeiro, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor HONÓRIO PEÇANHA.
 


  
Era filha de JOSÉ BASILEU GONZAGA, general do Exército Imperial Brasileiro e de ROSA MARIA NEVES DE LIMA, uma mulata muito humilde, com quem, apesar de opiniões contrárias da família, casou-se após o nascimento da menina Francisca. Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de pretensões aristocráticas (seu padrinho era LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA, O DUQUE DE CAXIAS).

Duque de Caxias
Ela conviveu bastante com a rígida família do seu pai. Fez estudos normais com o CÔNEGO TRINDADE, um dos melhores professores da época, e musicais com o MAESTRO LOBO, maior fenômeno da música. Desde cedo, freqüentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África, pois nesses encontros buscava sua identificação musical com os ritmos populares que vinham das rodas dos escravos.

Inicia, aos 11 anos, sua carreira de compositora com uma música natalina, CANÇÕES DOS PASTORES. Aos 16 anos, por imposição da família do pai, casou-se com JACINTO RIBEIRO DO AMARAL, oficial da Marinha Imperial Brasileira e logo engravidou. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia, (já que ele passava mais tempo trabalhando no navio do que com ela) e as ordens para que não se envolvesse com a música, além das humilhações que sofria e o descaso dele com seu sonho, CHIQUINHA, após anos de casada, separou-se, o que foi um escândalo na época.
Filhos do 1º casamento
Leva consigo somente o filho mais velho, JOÃO GUALBERTO. O marido, no entanto, não permitiu que CHIQUINHA cuidasse dos filhos mais novos: sua outra filha, MARIA DO PATROCÍNIO e do filho, o menino HILÁRIO, ambos frutos daquele matrimônio. Ela lutou muito para ter os três filhos sob sua guarda, mas imposta pelo marido e pela sociedade preconceituosa daquela época, que impunha duras punições à mulher que se separava do marido, não pode ela ficar com os filhos.

Maria do patrocínio
Filha  do 1º casamento
ATÉ A PRÓXIMA.






POR JOHNNY RETAMERO

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