quarta-feira, 23 de março de 2011

Estações do ano – OUTONO


O Outono iniciou-se as 20h21 do dia 20 de março de 2011. Sendo uma estação de transição entre o verão e inverno, verificam-se características de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior frequência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos das Regiões Sudeste e Sul.

Nota-se uma redução das chuvas em grande parte do País, com o registro dos maiores totais de chuva, superiores a 700 mm, no extremo norte das Regiões Norte e Nordeste e no leste do Nordeste, onde se inicia o período mais chuvoso.

No restante do País, predominam totais de chuva entre 150 mm e 400 mm. Nas Regiões Sul, Sudeste e parte da Região Centro-Oeste do Brasil, as temperaturas tornam-se mais amenas devido à entrada de massas de ar frio, com temperaturas mínimas que variam entre 12ºC a 18ºC, chegando a valores inferiores a 10ºC nas regiões serranas. Nestas mesmas áreas, as temperaturas máximas oscilam entre 18ºC e 28ºC. Nas Regiões Norte e Nordeste, as temperaturas são mais homogêneas: a mínima variando em torno de 22ºC, e a máxima variando entre 30ºC e 32ºC.

Fonte: CPTEC

COMO SE FORMAM AS ESTAÇÕES DO ANO?

OS GLOBOS TERRESTRES QUE ESTÃO À VENDA NAS PAPELARIAS não estão inclinados à-toa. De fato, a Terra percorre sua órbita em torno do Sol inclinada cerca de 23° e disso resulta o fenômeno das estações.

É por causa dessa inclinação que, durante um ano, uma dada região da Terra não recebe a mesma quantidade de irradiação solar. Isso interfere sensivelmente no clima do planeta e dá origem as estações.

O início de cada estação é definido por dois fenômenos astronômicos: o solstício (para o verão e o inverno) e o equinócio (para a primavera e o outono). Solstício vem do latim solstitium, e significa parada do Sol. Equinócio vem das palavras latinasaequus, igual, e nox, noite, ou seja, duração do dia igual à noite.
Para entender como acontecem às estações imagine que você está no campo, longe da cidade, e todos os dias você observa o Sol se pôr no horizonte. A primeira coisa que percebe é que o Sol não está se pondo exatamente no Oeste, mas um pouco ao lado.
A cada dia você constata que o pôr-do-sol se dá num local diferente e decide fazer uma marcação na cerca da propriedade. Você não muda o seu ponto de observação, apenas faz marcas que coincidam com o local em que ocorre o pôr-do-sol.
Após um ano, você percebe que o Sol fez um movimento de vai e vem no horizonte e três pontos têm maior interesse em suas marcações na cerca (veja a figura acima). Em apenas dois dias do ano o Sol se pôs precisamente no Oeste.

Essas também foram as únicas ocasiões em que o dia e a noite tiveram a mesma duração (12 horas cada um). Você identificou os equinócios. Há também dois pontos extremos, em que o Sol atinge o seu maior afastamento do Oeste. Foram os dias em que tiveram início o verão e o inverno.

No dia em que começou o verão o Sol estava mais ao Sul, e este foi também o dia mais longo do ano. Quando o inverno começou o Sol estava mais para o Norte e a noite foi a mais longa de todo o ano.


São os solstícios, quando o Sol parece ter parado no horizonte. Se a experiência tivesse sido feita no hemisfério Norte, a única diferença é que com o Sol mais ao Sul seria o solstício do inverno, e não do verão. A mesma inversão ocorreria entre primavera e outono.

A rigor, solstícios assinalam a ocasião em que a declinação solar é máxima e isso corresponde ao “meio” da estação, não o seu início. Raciocínio semelhante também se aplica aos equinócios. Porém, há muito tempo utilizamos esses pontos da trajetória aparente do Sol (que são muito fáceis de identificar) para assinalar o início das estações do ano.

fonte: JOSÉ ROBERTO V. COSTA







POR DIEGO FELIPE

Um comentário:

Anônimo disse...

sempre com uma boa forma para explica os assuntos não é professor...

ASS: Felipe da Bela Vista