sexta-feira, 29 de abril de 2011

Jovens católicos vão às ruas contra violência

Do JC Online

Chega de violência e extermínio de jovens. A frase faz parte do tema da 1ª Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), marcada este domingo (1º), no Centro do Recife.
A caminhada, organizada pela Arquidiocese de Olinda e Recife, busca sensibilizar a sociedade para o alto índice de jovens assassinados na Região Metropolitana do Recife (RMR). A partir das 8h, grupos de várias paróquias se concentrarão em frente à Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista. O cortejo segue, às 9h, pela Rua Manoel Borba em direção ao Colégio São José, no mesmo bairro.
O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, também estará no evento e presidirá a missa de encerramento, na quadra da escola. Mais de mil pessoas são esperadas no encontro.
Simultaneamente ao evento, estará sendo celebrada no Vaticano a beatificação do papa João Paulo II, grande incentivador das jornadas da juventude.
“Todas as pessoas de boa vontade interessadas em contribuir com o fim da violência serão bem-vindas. Católicos ou não, o objetivo é incentivar os jovens e levá-los a uma reflexão sobre a realidade que vivemos”, disse o secretário do setor da juventude da arquidiocese, Neyl Santos.
O tema mundial da Jornada é Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé. Em Pernambuco, o complemento “contra a violência e o extermínio de jovens!” ganhou destaque por causa do grande número de homicídios na população juvenil.
 “Ultimamente, temos presenciado várias notícias de massacres envolvendo adolescentes. Queremos chamar a atenção para essa situação preocupante”, afirma o organizador do evento, padre Gimesson Silva, pároco da Igreja de Camaragibe, Grande Recife.
O Mapa da Violência 2011, elaborado pelo Instituto Sangari, revela um perfil alarmante. Nos últimos dez anos, 57,7% dos jovens pernambucanos, entre 15 e 24 anos, foram assassinados.
Durante a caminhada, a cruz da juventude, que mede cerca de três metros, será carregada simbolizando os jovens pernambucanos mortos no último ano.
“A cruz é um símbolo de libertação e, por isso, serão amarradas a ela fitas com o nome das vítimas de violência para que isso não se repita mais”, afirma Neyl Santos.

Um comentário:

pedro cesar disse...

SE O arcebispo SE CONSCIENTIZAR QUE BASTA DAR JESUS CRISTO AS PESSOAS, O PROBLEMA SE RESOLVE.
EM VEZ DE PASSEATAS DEVERÍAMOS FAZER PROCISSÕES,REZAS, PENITÊNCIAS.