segunda-feira, 27 de junho de 2011

Organização estima em 4 milhões público da Parada Gay de SP

Concentração aconteceu na frente do Masp (Foto: Daigo Oliva/G1)
A organização da 15ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) fez uma estimativa de 4 milhões de participantes na noite deste domingo (26), minutos após o fim do evento, no Centro de São Paulo. A PM, no entanto, disse não ter um balanço do número de participantes.

Apesar da chuva, o público lotou a Avenida Paulista e a Rua da Consolação durante a festa, que teve início às 13h. O último trio deixou as ruas por volta das 18h30. Ao todo, 16 trios elétricos animaram o público.


“A gente bateu o recorde. Achamos que a chuva ia atrapalhar, mas foi o contrário. A Parada foi muito tranquila. Foi incrível. Nossa mensagem foi passada”, afirmou Leandro Rodrigues, da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros. O tema deste ano foi: “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!”


Rodrigues disse que o número de frequentadores ainda passará por uma checagem e que o dado preciso deverá ser divulgado até esta segunda-feira (27).


Público chega à Praça Roosevelt, ponto final da Parada (Foto: Raul Zito/G1)
O desfile terminou na Praça Roosevelt, na região central. Para evitar confusões, a Polícia Militar colocou na região 1.500 policiais – foram 800 no ano passado. Além disso,  a associação responsável por organizar a festa contratou 400 seguranças particulares.


Durante o evento, segundo o major da PM Wagner Rodrigues, porta-voz da corporação, oito pessoas foram presas. Elas foram conduzidas às delegacias por suspeita de furtos, roubos ou tráfico de drogas. Participantes reclamaram que tiveram máquinas fotográficas, óculos de sol e celulares levados pelos detidos.


Com alguns dos suspeitos levados ao 4º Distrito Policial (na Consolação) e ao 78º DP (nos Jardins) foram apreendidos 160 frascos de lança-perfume e 72 porções de cocaína.


Apesar das prisões, nenhum objeto foi recuperado, segundo o delegado Luciano Augusto Pires Filho, do 4º DP. "Eles fazem arrastão e dispersam. Os que foram pegos não estavam com nada", disse.


O programador Samuel de Almeida Prado, de 24 anos, uma das vítimas dos criminosos durante a Parada, foi ao 4º DP registrar a ocorrência. Ele contou que teve o documento do carro e o telefone celular furtados. "No que eu senti a mão no bolso, virei e não achei. Não consegui ver quem pegou", disse ele, que foi ao evento pela segunda vez. De acordo com Prado, neste momento as pessoas que estavam em cima do trio começaram a gritar: "Pega, pega". E um jovem foi identificado.


Limpeza                                                                                                                      


Logo após a passagem do público pela Paulista, PMs fizeram um cordão para possibilitar a limpeza das ruas. Às 19h30, tanto a Paulista quanto a Consolação foram liberadas para o tráfego.


Novamente neste ano as fantasias deram o tom da festa. Várias pessoas aproveitaram o evento também para protestar, como um grupo de índios do Alto Xingu (MT), que levou faixas contra a construção da usina de Belo Monte.


Ex-BBBs marcaram presença na Parada. Daniel, da última edição, fez parte de um dos trios. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) também compareceu e discursou ao lado da senadora Marta Suplicy (PT-SP).


Considerada a diva da Parada, Preta Gil foi ao local e também falou sobre o evento. "Acredito na diversidade e na inclusão. Sempre fui militante da causa GLS porque é a minha causa e de todo ser humano que entende a complexidade de ser humano."

16 comentários:

Pedro Cesar disse...

cinco milhões ? kkkkkkkkkkkkkkk
só por que a Marcha para Jesus reuniu esse número vcs já estão dizendo que os pervertidos conseguiram a mesma coisa?
paciência!

Soninha de cara limpa disse...

será que os que participaram todos são gays....
com tanto trio el´trico até quem já morreu vai caramba.

Rupian Soares disse...

Sobre os "juristas" do STF que "igualaram a união de pervertidos com a de seres humanos sadios:
Adolf Hitler em famoso discurso a um dos “grandes” juristas Alemães da época do Reich :
"Que teríamos feito sem os juristas alemães? Desde 1923, percorri, na legalidade e lealmente, a longa via que leva ao poder. Coberto juridicamente, eleito de forma democrática. Mas o futuro teria de se realizar. Foi o incorruptível jurista germânico, o honesto, o cheio de consciência, o escrupuloso universitário e cidadão, que acabou o trabalho de me legalizar, fazendo a triagem de minhas idéias. Ele criou para mim uma lei segundo o meu gosto e a ela me ative. Suas leis fundaram minhas ações no Direito”

Anônimo disse...

PARABÉNS A TODOS OS GAYS,LÉSBICAS,BISSEXUAIS E TRANSEXUAIS PELA CORAGEM DE SAIR NA RUA MOSTRANDO AO BRASIL QUE VC NAO SAO MENOR QUE NINGUÉM,A VIDA SEXUAL DE CADA UM SÓ DIZ RESPEITO A PRÓPRIA PESSOA,VCS MERECEM RESPEITO,CHEGA DE DISCRIMINAÇÃO.NINGUEM É IGUAL A NINGUÉM,TEMOS QUE TER RESPEITO POR TODOS,NÓS NAO SOMOS O DONO DO MUNDO ,DEUS NOS DEU O PREVILÉGIO DE ESTAR NELE POR ISSO VIVA E SAIBAM VIVER.AMANDO E RESPEITANDO O SER HUMANO COMO AMA E RESPEITA A SI MESMO.
QUE FIQUE BEM CLARO PARA TODOS ,NAO CURTO O MESMO SEXO QUE O MEU, SOU MULHER GOSTO E RESPEITO TODO SER HUMANO. CURTO,DESEJO E QUERO HOMEM ,MAS RESPEITO A TODOS AFINAL NINGUEM É MELHOR QUE NINGUEM.ABRAÇOS

Sou gay porem cidadão disse...

Pedrinhaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Foram apenas 4.000.000, 1000.000 a menos do que os irmaozinhos em cristo, aprenda a contar viu.
Tu e tão despeitada que aumenta o numero só para poder falar mal.

candido neto disse...

ser gay e ser cidadão é algo impraticável; como se pode ser um bom cidadão sendo pervertido e procurando perverter os outros?
se todo pedófilo é gay como pode se dizer que ser gay é ser cidadão?

zefinha disse...

clodovil disse com razão uma verdade numa festa gay e foi vaiado pelos outors gays:"vcs estão festejando o que? se o mundo fosse só de iguais a nós não existia humanidade.que graça tem um homem nas costas?";
como a verdade dói pra essas pessoas. falam em preferência sexual, o que uma mentira, pois se assim fosse muitos não procurariam psicólogos.

tercio primeiro disse...

Deus ´s fez o homem e a mullher o resto é invenção satânica

davi infas disse...

No Brasil, um dos maiores acusadores contra os cristãos é o homossexual Luiz Mott, que se gaba de ter dormido com mais de 500 homossexuais. Considerando as palavras dele sobre pedofilia, não se sabe se essa contagem inclui meninos e adolescentes.
Mott não gosta que chamem de “devassidão” o comportamento homossexual. Ele também detesta que lhe chamem de “devasso”. Mas chamar então do que um homem que elogia um museu erótico enquanto alisa a estátua de um bebê pelado?
Mott é o fundador do Grupo Gay da Bahia e o líder máximo do movimento homossexual brasileiro, sendo o exemplo supremo para todos os homossexuais do Brasil. Por isso, o ex-presidente Lula havia lhe dado a mais elevada condecoração do governo brasileiro. Mott é a figura mais “honrada” do movimento homossexual do Brasil.
Alisar a estátua de um bebê pelado enquanto se fala de erotismo traz algum tipo de “honra”?

julio severo disse...

O uso do arco-íris para glorificar o sexo homossexual é um estupro violento de um sinal da graça de Deus, depois que o Dilúvio destruiu um mundo onde homens e mulheres não queriam parar de pecar.
O arco-íris não foi criado pelo movimento homossexual nem foi criado para homens que estão determinados a não sair do pecado homossexual.
O arco-íris é um lembrete poderoso do pecado que destrói e do Deus que salva do pecado e da destruição.

julio severo disse...

Ranços doutrinários versus ranços ideológicos

Independente dos erros dos neopentecostais, o Pr. Silas Malafaia e a Marcha para Jesus deste ano cumpriram um papel vital denunciando o PLC 122 e o STF — tendo sido, de longe, a maior manifestação cristã no Brasil contra essas ameaças. Cumpriram um papel que nem o Genizah nem Vargens ousaram cumprir. Por isso, a mídia esquerdista está furiosa. Por isso, os invejosos estão ladrando.
Se o grande problema é o fato de que o casal Hernandes apoiou Suplicy, esse não é um pecado de monopólio exclusivo da neopentecostal Renascer. Aliás, quase todas as igrejas têm culpa no cartório nessa questão, inclusive as calvinistas. Em 2002, Guilherminho Cunha, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, deu seu apoio a Lula para presidente.
Seja como for, tanto o Genizah quanto Vargens deram apoio no passado ao Rio de Paz, um movimento esquerdista, fundado por um pastor presbiteriano, cujo objetivo é o desarmamento da população civil, que foi um dos principais pilares da União Soviética e da Alemanha nazista. Nunca se subjuga um povo sem antes desarmá-lo. Como um cristão pode se prestar a esse tipo de serviço ideológico é um mistério, assim como é um mistério o motivo por que, sob o canto da sereia caiofabiana vários anos atrás, líderes de praticamente todas as grandes denominações evangélicas do Brasil entregaram suas almas no altar eleitoral de Lula e do PT.
Precisamos agora aprender com os erros passados, embora no meu caso eu tivesse aprendido com os erros dos outros, pois nunca votei no PT.
Precisamos parar de levantar acusações contra questões menores, enquanto ameaças imensas estão prontas para nos tragar, com a ajuda de uma mídia que nos odeia. Não podemos deixar “ranços doutrinários raivosos” criarem divisões neste momento em que governo, mídia e ativismo gay estão unidos num “ranço ideológico raivoso” contra nós.
Gilberto Dimenstein, da Folha de S. Paulo, que atribuiu um “ranço raivoso” aos evangélicos, também disse: “Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários”. Se eu levar a sério essa declaração, terei então de supor que as imensas verbas para os grupos gays não estão vindo do governo, mas da Branca de Neve e os Sete Anões!
Dimenstein também disse: “Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança”. Sim, reconheço que ele está certo. Crivella é grande aliado de Lula, Dilma e do PT. O casal Hernandes se mostrou fiel a Lula e Marta Suplicy. E o próprio Malafaia cometeu seus pecados, apoiando duas vezes Lula para a presidência e na primeira vez o nefasto Sérgio Cabral para governador do Rio. E Dimenstein e a Folha de S. Paulo são fiéis àqueles que fielmente patrocinam seu jornalismo “objetivo, justo e imparcial”. Por pura coincidência, o maior patrocinador desse tipo de jornalismo é o próprio governo petista.
Se Dimenstein e a Folha de S. Paulo não tivessem essas ligações, poderiam de fato atirar a primeira pedra. Mas, como estão envolvidos até o pescoço, só podem lançar acusações preconceituosas e ladrar.
Em vez de ver o “ranço raivoso” que o STF, o movimento ideológico homossexual e o governo federal estão demonstrando sistematicamente contra a família e os bons costumes, Dimenstein prefere enxergar esse ranço entre os evangélicos.

julio severo disse...

Documento ao CNJ
Mendes, que é jornalista e bacharel em direito, encaminhou um documento ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Em um dos trechos, afirmou que a união foi um dos momentos de maior felicidade da vida do casal. “Nos sentimos como pessoas dignas de direitos e não mais cidadãos de segunda categoria, onde éramos obrigados apenas a cumprir deveres como pagar impostos, votar, mas sempre tendo nossos direitos como pessoas naturais negados.”
Mendes utiliza várias normas jurídicas para fundamentar o pedido e contestar a decisão do juiz, que, segundo ele, não poderia proferir uma decisão como esta. E pede ao ministro Cezar Peluso, presidente do CNJ, que o conselho mova uma ação para pedir o afastamento imediato do juiz, e manter a união.
Na próxima segunda-feira (20), o casal vai pedir ajuda à comissão da diversidade sexual da OAB de Goiás, ao Conselho Nacional de Justiça e a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Goiás, para que sejam garantidos os direitos adquiridos.
“Este foi o maior momento de frustração em nossas vidas. Um sentimento de descrédito sobre as instituições públicas, sobre a Justiça do nosso Estado”, finalizou Mendes.

Pedro Cesar disse...

Caro "spu gay mas sou cidadão" como o senhor pode se dizer cidadão se seus iguais querem distribuir kits-gays para as crianças, e inclusive fizeram duas crianças masculinas e duas femininas se beijarem nesse diabólico vídeo?
se o senhor fosse cidadão condenaria essas práticas, mas como sua mente é donte não consegue ver tal coisa.lamentos.

Dora disse...

Como já foi citado anteriormente, a área da avenida Paulista é aproximadamente de 137.500 m2, certo? Isso é a área total, mas com certeza não se trata da área ocupável total, pois esta tende a ser menor do que a área total propriamente dita. Notem que na avenida Paulista existem canteiros de flores, bancas de jornais, postos policiais, estações do metrô, postes, e talvez mais tipos de obstáculos que diminuam a taxa de ocupação da avenida. Então, ao adotarmos a área ocupável como sendo a área total da avenida, estamos a dar uma colher de chá para os organizadores do evento. Que isto fique bem claro.


Para então obtermos a quantidade máxima de pessoas possível ao longo da avenida Paulista basta calcular o produto da relação entre a área ocupável total da avenida Paulista (aqui tomada como a área total propriamente dita) e o número máximo de pessoas que podem estar lado-a-lado em uma área de 1 m2:


137.500 x 4 ~ 550.000 pessoas


O número de 550.000 (quinhentas e cinqüenta mil) pessoas é um número respeitável, não? Porém muito abaixo do total de 3.500.000 (três milhões e quinhentas mil) pessoas divulgado pelos organizadores da “Parada do Orgulho GLBT” através da grande mídia.


Sabem como um serviço de buffet conta o número de pessoas em um evento (seja casamento, festa de 15 anos et coetera) para depois poder cobrar o serviço? Bem simples. Funcionários do buffet ficam na entrada (ou entradas) do recinto com contadores nas mãos. Cada pessoa que entra o funcionário marca no contador. Simples assim. Você acredita que é possível fazer o mesmo em um local aberto? É impossível. Então de onde vem o número total de participantes apresentado pelos organizadores da “Parada do Orgulho GLBT”? Boa pergunta, não?


Pelo total de participantes fornecido pelos organizadores da “Parada do Orgulho GLBT” para ser divulgado pela grande mídia, vejam o absurdo de 25 pessoas por m2. Como é possível isso? Em verdade, isso seria até possível, desde que as pessoas formassem pirâmides de gente em cada m2. Aliás, isso não é exclusividade dos organizadores do movimento homossexual. Manipular números em favor de causa própria é um hábito pelo que se pode notar em matéria do site da RTP portuguesa sobre manifestação das vítimas do terrorismo na Espanha. Notem a semelhança [5]:


Para ter havido 1,7 milhões de pessoas na manifestação de sábado, explica a polícia, teriam de estar, não três, mas 25 pessoas por metro quadrado, o que suscitou caricaturas em que um “organizador” aponta para uma pirâmide de pessoas que diz “provar” a estimativa mais “inflacionada”.


Preciso dizer algo mais?



[1] http://alertatotal.blogspot.com/2007/06/ttica-citylondrina-acio-neves-refora.html

[2] http://exclusivo.terra.com.br/paradagay2006/interna/0,,OI1045345-EI7090,00.html

[3] “Diga mentiras grandes. Diga-as de forma simples, repita-as constantemente, tantas vezes quantas você puder, até que as pessoas comecem a acreditar no que você está dizendo” (por Julio Severo: “Propaganda e mentira na defesa das leis anti-homofobia”, 11 de junho de 2007)

[4] http://www.sportsmagazine.com.br/melhor_prev.htm

[5] http://www.rtp.pt/index.php?article=226006&visual=5

julio severo disse...

Depois da Parada Gay: a sujeira gay
Se você acha a situação dos estádios deplorável, imagine o que acontece numa parada a favor da sodomia…


Autor: Testemunha ocular


No domingo, dia 10 de junho de 2007, estive no estádio do Morumbi assistindo a uma partida de futebol. Uma das maiores críticas feitas aos estádios de futebol no Brasil é que seus banheiros são sujos — o que, de fato, é verdade. Mas o restante do estádio estava relativamente limpo e a partida transcorreu sem maiores incidentes. Havia um número significativo de famílias presentes, pais e crianças pequenas, contrariando também a idéia disseminada por boa parte da mídia de que jogos de futebol são autênticas “praças de guerra”. A violência e a desorganização existem, mas a repercussão que se promove em torno chega a ser, por vezes, desproporcional a realidade dos fatos.


Voltando para casa, os ônibus que seguiam pela rua Augusta, zona central de São Paulo, ficaram presos no trânsito, em decorrência ainda do deslocamento da Parada do Orgulho Gay. A maioria dos passageiros preferiu descer e prosseguir seu trajeto a pé. E foi o que fiz.


O que vi a partir daí tinha bem pouco de “orgulho”. A região entre a rua Augusta, a rua Caio Prado e a rua da Consolação estava tomada por algo entre o caos urbano e uma celebração de embriaguez. Poucos policiais e centenas de participantes da parada, a maioria deles em visível estado alterado por álcool ou alguma droga mais pesada, cambaleantes pelas ruas. Os carros presos no tráfego jogavam latas e garrafas nas calçadas.


A sujeira era visível, e o cheiro de urina superava em muito qualquer banheiro de estádio de futebol. Vi dezenas de pessoas urinando nos postes de iluminação, algumas em grupos, urinando juntas no meio-fio. Muitos pareciam nauseados e, sentados na calçada, vomitavam próximos a sarjeta, sendo consolados pelos colegas. Fogueiras acesas com restos e papéis sujos. Um espetáculo deprimente.


Ao chegar à rua Caio Prado, percebi que uma mulher sozinha caminhava a metros atrás de mim e vinha da direção dos ônibus. Trocamos um olhar rápido e vi que ela sentia o mesmo que eu: uma mistura de receio e desamparo em meio àquelas centenas de pessoas envolvidas numa espécie de transe, meio pagão, meio místico, estimulado pela música alta que vinha da Praça Roosevelt. Um estupro ou assalto naquele momento poderia tranqüilamente ser confundido pela multidão como parte da excitação da festa, e ignorado sem maiores arrependimentos.


Caminhamos então pelo meio da rua interditada, cercados pelos dois lados por duas fileiras de ônibus de excursão. Um casal de idosos, certamente morador da região (que é bastante residencial) fazia o possível para desviar de alguns jovens adultos e quase desnudos, cambaleantes, que se abraçavam e gritavam, sem se concluir ao certo se o sentimento que procuravam expressar era alegria ou dor reprimida.


Repito aqui o que já foi dito: alguém que fosse raptado naquele local, e carregado para dentro de um daqueles ônibus de excursão, poderia ser morto ou seviciado livremente: seu desespero não seria sequer percebido pela multidão em “estado alterado”.

julio severo disse...

Espantei-me ainda com uma grande quantidade de adolescentes, garotos e garotas muito jovens entre os participantes, gente de 12, 13 anos no máximo, andando em turmas, fumando e bebendo muito além da conta. E, pelo que pude perceber, a quantidade de “homossexuais reais” entre os milhões bradados pela imprensa é bem menor do que se poderia imaginar: vi muitos casais heterossexuais aproveitando essa espécie de carnaval fora de hora que virou a Parada do Orgulho Gay.


Recordei-me, ainda, de imagens de filmes antigos, do frenesi a que se entregavam, por exemplo, os militantes nazistas queimando livros ou erguendo símbolos de sua devoção obsessiva. Uma excitação cega, não entusiasmada. Os olhares vidrados. Não percebi exatamente onde estaria o “gosto pela diversidade” apregoado pelos militantes. Senti medo, antes de tudo. Não de violência, especificamente, mas daquela celebração em larga da escala do desprezo pelas conseqüências do que se faz e do que vive. Discernir o bem do mal, naquele momento, não parecia fazer sentido algum.


Mas o que mais me chamou a atenção e que será difícil de esquecer foi o cheiro quase insuportável de urina, a rua pública transformada num imenso banheiro, num lixão popular de ilusões e sentimentos perdidos.


Nota: A testemunha desses fatos sabe que os homossexuais se dizem vítimas de muitas injustiças, porém não subestima o poder dos opressores em pele de “vítimas”. Temendo que esse relato verdadeiro, mas desfavorável, a um evento gay atraia a retaliação de homossexuais em seu ambiente de trabalho, o autor desse texto prefere, para sua própria segurança e de sua família, permanecer anônimo. Os homossexuais alegam que são vítimas de todo tipo de preconceito e perseguição, mas tente mostrar ao mundo o que eles fazem… e eles lhe darão uma lição de preconceito e perseguição que você jamais vai esquecer!