Após a última rodada de negociações realizadas entre a Gestão Municipal e
o Sindicato dos Servidores Públicos da Vitória de Santo Antão (SINDIVISA), no
último dia 14 de fevereiro, foi realizada na manha desta terça feira (28) uma
assembléia na sede do SINDVISA para deliberar assuntos pendentes e votar a
proposta final no tocante aos vencimentos dos servidores públicos municipal
haja vista que a negociações com a classe da educação havia sido resolvida em
assembléia anterior.
Classificada pelos membros do SINDIVISA como atitude covarde, o Governo Municipal durante as negociações enviou para a câmara de vereadores um projeto
de lei onde alterava o salário mínimo municipal para 650,00 (o que causou
reação imediata dos membros do SINDIVISA pressionando a câmara de vereadores a retirar
o projeto de pauta), o fato foi repetido nesta última quinta feira (23) quando
o poder executivo
mandou para aprovação em plenário juntamente com projeto de Plano de Cargos de
Carreira (PCC) e do Estatuto do Servidor Público da Vitória de Santo Antão um
projeto de lei onde reza que o piso salarial do servidor público municipal será
de R$ 663,00 (seiscentos e sessenta e três reais).
“Mandaram um projeto para a
câmara e nem sequer comunicaram ao sindicato isso é uma total falta de respeito
com grupo de negociação”, sentenciou Aristides Felix Junior.
Nesta assembléia os servidores decidiram
aceitar a proposta do governo do Piso Salarial de R$ 663,00 (seiscentos e
sessenta e três reais), e a configuração final do Plano de Cargos e Carreira e
do Estatuto do Servidor.
Aristides também atentou para o fato de
algumas categorias ficarem sem reajustes o que ele considerou um ato
inconstitucional.
Segundo Aristides, advogado do SINDVISA,
essas sete rodadas de negociações foram árduas e marcadas pela ausência do
gestor público do Município Elias Lira.
Em seu discurso Aristides falou que os
ganhos salariais não foram o esperado, porem, o fato de ter sido aprovado o PCC
e o Estatuto do servidor foi uma grande vitoria dos servidores públicos
municipais.
“Muita gente não acreditava na aprovação do
PCC e do estatuto, nos sabemos que no município hoje, há um prejuízo muito
grande para as categorias, a ausência do estatuto que tínhamos em 1988 e com a
lei do VITORIA-PREV instituída o estatuto do servidor foi revogada pela irresponsabilidade
do prefeito e da câmara de vereadores na época da votação do VITÓRIA-PREV.
Sem
adentrar no mérito, sem entender a causa, prejudicou todos os servidores do município
da Vitória, sem dar nenhuma satisfação ao servidor público, quando aprovaram a
lei, havia um artigo lá embaixo no roda pé, revogando o estatuto do servidor e deixando
todos desprovidos, mostrando claramente a falta de respeito e a ausência de compromisso
com todos os servidores”, informou Aristides.
A reunião foi encerrada com discursos
inflamados de servidores públicos, que criticavam a gestão atual, com toques de comício
partidário, destoando completamente do mote do evento.
Por Orlando Leite
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