Da editoria de Economia do NE10
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imagem: revistaafricas.com.br |
O aumento expressivo de turistas e visitantes em
Pernambuco durante o Carnaval alavanca a economia do Estado. Este ano, devem
ser injetados cerca de R$ 730 milhões nesse período.
Além de Olinda e Recife, o Carnaval no interior do Estado
também impulsiona o número de visitantes, como as festas de Bezerros, Triunfo e
Pesqueira. Cerca de R$ 22 milhões são investidos pelo Estado em atrações
culturais e patrocínios para os quatro dias de folia.
No ano passado, os turistas e visitantes deixaram R$ 670
milhões no Estado durante um período de cerca de 20 dias, contando com os
quatro dias de Carnaval.
“Este ano, a injeção na economia do Estado deve ter um
aumento de 10%, comparado ao ano passado”, estima o secretário de Turismo do
Estado, Alberto Feitosa. No ano passado, cerca de 1 milhão de visitantes e
turistas vieram para o Recife no Carnaval, número que deve aumentar entre 8% e
10%.
Em Olinda, um dos principais polos do Carnaval no Estado,
são esperados entre 10% a 15% a mais de turistas este ano, estima o secretário
de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia, Maurício Galvão.
“No ano passado,
tivemos cerca de 1,8 milhão de visitantes nos quatro dias de folia. Só nesses
quatro dias, houve um incremento de R$ 30 milhões na economia da cidade e foram
gerados cerca de 65 mil empregos temporários.”
A cidade investe R$ 9 milhões para os quatro dias de
festa. O setor hoteleiro também comemora a ocupação dos hotéis e pousadas.
Entretanto, a quantidade de leitos disponíveis ainda não é suficiente. Os
hotéis e pousadas do Recife já estão com uma taxa de ocupação em torno de 98%,
contra os 95% do ano passado, indica Alberto Feitosa.
“O tempo médio de permanência dos turistas também tem
aumentado, quase dois dias a mais. Ainda precisamos de leitos. O setor
hoteleiro estava muito desaquecido há cerca de seis anos. Mas temos a
perspectiva de mais 22 novos equipamentos até 2014.”
Em Olinda, que conta com 30 equipamentos para hospedagem,
houve um aumento no número de leitos de 1.800 para quase 2 mil, número ainda
insuficiente para comportar tanta gente.
“As pessoas ficam hospedadas em outros lugares e alugam
casas na Cidade Alta. Cerca de 80 casas estão alugadas para o Carnaval”, diz o
secretário Maurício Galvão.
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