quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CONFIRA AS FRASES MAIS MARCANTES DO JULGAMENTO DE LINDEMBERG ALVES

Do G1 SP
imagem: meionorte.com
imagem: antenacritica.com.br




















Testemunhas de acusação tentam caracterizá-lo como 'calculista'. Ana Lúcia Assad, advogada de defesa, diz que cliente é 'ingênuo'.

Frases marcantes têm sido proferidas durante o julgamento de Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel em Santo André, no ABC, em 2008.

Enquanto a acusação tenta classificar o réu como "calculista" e "violento" e provar que desde o início ele tinha a intenção de matar a garota, a advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, busca passar a imagem de que o rapaz é "ingênuo".

Confira a seguir as principais frases dos personagens envolvidos no julgamento:




Lindemberg é julgado desde segunda (13) pela morte da ex, então com 15 anos. Nos depoimentos, os amigos de Eloá e os parentes da vítima criticaram o acusado. Um dos irmãos dela, Ronickson Pimentel dos Santos, classificou o réu de "monstro".


PRIMEIRO DIA


Frases de Nayara Rodrigues, amiga de Eloá que também foi feita refém e baleada no rosto por Lindemberg:


"No dia do crime, ele ficou surpreso de ter mais gente no apartamento. Ele entrou já de arma em punho", sobre o momento que Lindemberg invadiu o apartamento de Eloá.



"Ele batia nela o tempo todo dentro da casa, não largava a arma", sobre a agressividade do réu.



"Ele se vangloriava, via tudo pela TV. Deu um tiro no PM e disse: 'É para mostrar que eu não sou bonzinho'." Nayara disse que Eloá ficou "toda roxa, muito machucada", idem.



"Ele achava que eu influenciava negativamente a Eloá. Ele achava que ela tinha terminado o namoro por minha causa. Ele me odiava e odiava minha mãe", idem.



"Tomei remédio, mudei de escola. E ainda tenho cirurgias para fazer", sobre o trauma pelo drama vivido.





Victor de Campos, estudante e amigo de Eloá, o segundo a depor no júri:

"Ele dizia que ia fazer uma besteira. Me deu uma coronhada porque achou que eu tinha algo com a Eloá", sobre a agressividade do réu.




"Vou atirar em um de vocês para botarem fé em mim", repetindo o que Lindemberg teria dito.







Iago Vilera, amigo de Eloá que também estava no apartamento, o terceiro a depor:

"Eu vi o Lindemberg perseguindo a Eloá, passando de moto e encarando os amigos de forma ameaçadora", sobre o ciúmes do réu com a namorada


"Fiz tratamento psicológico para me curar do trauma", sobre a violência sofrida.





Atos Antonio Valeriano, sargento da Polícia Militar, o quarto a depor na segunda-feira:

"O tiro passou a 30 centímetros da minha cabeça", sobre a agressividade demonstrada por Lindemberg.






Ana Lúcia Assad, advogada de defesa:

“Ele é um bom rapaz, é ingênuo”, antes do início do júri


"Teve dramatização demais, ela estava bem orientada, simulou choro", sobre o depoimento de Nayara Rodrigues.





Thiago Pinheiro, advogado que representa o pai de Eloá, Everaldo Pereira dos Santos, preso em Alagoas:

"Foi uma surpresa, já que o rapaz era próximo da família. O pai não o encontrava muito, mas não esperava esse tipo de crime. Não sei o que ele faria se estivesse no mesmo presídio de Lindemberg, por exemplo", sobre a revolta de Everaldo com o assassinato da filha.

SEGUNDO DIA


Ronickson Pimentel dos Santos, irmão da estudante Eloá Pimentel, o quinto a depor:

"Ele é um monstro, um louco, agressivo", definindo a personalidade de Lindemberg.




"Ele era agressivo, sempre arrumava brigas por futebol", idem.



"O que ele fez foi uma traição. Lindemberg tirou todos os sonhos da Eloá. E o que ela mais queria era ser veterinária”, sobre o sentimento em relação a Lindemberg.





Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, em entrevista à imprensa:

“Não vi arrependimento nenhum”, sobre ter olhado nos olhos do réu




“O que eu entendi foi que eu não falasse mal dele”, sobre Lindemberg ter balbuciado algo para ela no júri.





Ana Lúcia Assad, advogada de defesa:

"Não concordo que essa testemunha seja ouvida. Eu quero dispensá-la”, sobre a possibilidade de Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, prestar depoimento como testemunha de acusação no segundo dia do júri


"Eu vou abandonar o júri. Eu vou embora”, idem.



“Todos são, no ponto de vista, co-responsáveis, inclusive a sociedade”, imputando parte da culpa pela morte de Eloá à PM, em entrevista à imprensa.



"Você precisa voltar a estudar", ao questionar ponto técnico do julgamento em discussão com a juíza Milena Dias.





Capitão Adriano Giovanini, do Gate:

“Durante as negociações, ele não demonstrava medo”, a respeito do comportamento de Lindemberg.




“Se a gente tem dúvida da posição de alguma das vítimas, o tiro não é executado”, sobre o fato de os policiais não terem atirado no jovem.



“Naquela situação, não tínhamos equipamentos de escuta”, sobre o uso de copos para escutar o que se passava no apartamento de Eloá.



“Houve um excesso de confiança da Nayara”, ao negar ter combinado com a amiga de Eloá seu retorno ao apartamento.

Nenhum comentário: