Da Agência Estado
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A falta de médicos dispostos a fazer aborto em casos
previstos em lei é um problema de gestão dos serviços públicos, não de
resistência do profissional, afirmou nesta sexta-feira (16), o vice-presidente
do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital.
Na quinta, a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria
de Políticas para Mulheres, havia afirmado que, embora existam 63 serviços
credenciados na rede pública para fazer o aborto legal no País, muitos na
prática não funcionam porque médicos alegam objeção de consciência.
"A objeção de consciência é um direito previsto no
código de ética médica. Nenhum profissional está obrigado a prestar atendimento
que esteja em desacordo com suas convicções", afirmou Vital. No entanto,
assim como a ministra, o vice-presidente do CFM avalia que mulheres autorizadas
por lei a interromper a gravidez não podem ficar sem assistência.
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Durante reunião no Conselho Nacional de Saúde, Eleonora
afirmou que, diante da negativa do médico, uma opção seria substituir o
profissional por outro que não apresente problemas para prestar atendimento. O
vice-presidente do CFM tem entendimento semelhante.
Vital observa que, se um profissional vai trabalhar num
serviço de referência para atendimento à mulher vítima de violência, ele sabe
que poderá ser requisitado a fazer abortamento legal.
"Ele tem de fazer a objeção antes mesmo de ingressar
no serviço. Aos gestores, cabe montar uma equipe de forma que ele seja poupado
a fazer tal atendimento".
Mas, nos casos em que ele está sozinho nos serviços, a
objeção de consciência tem de ser avaliada com cuidado.
2 comentários:
isso é um absurdo! incentivar o aborto é um crime contra DEus!
e o Padre da Bela Vista ainda pediu votos para uma abortista! é um excomungado!
Manoel Carlos qual e a tua?
Vive falando do PT que é abortista e não para de puxar o saco do pessoas do PSB que é da mesma linha.
Tu asende uma vela para deus e outra para o diabo.
Tu pede a bensa ao padre e beija a mão do catimbozeiro
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