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Estudantes
de 15 a 16 anos de idade de 902 escolas públicas e particulares, das 27
unidades da Federação, participam de 2 a 31 de maio do Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (Pisa).
A avaliação compreende provas escritas de
leitura, matemática e ciências, e uma parcela dos estudantes responde também a
testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos.
Para
representar o país no exame internacional foram selecionadas 902 escolas das
áreas urbanas e do campo, de capitais e de cidades do interior, dos 26 estados
e do Distrito Federal. Pela regra do Pisa, participam neste ano alunos nascidos
em 1996 que estejam cursando do sétimo ao nono ano do ensino fundamental ou de
qualquer série do ensino médio. A amostra brasileira terá 25,7 mil estudantes.
O
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que coordena o
Pisa no país, estima que a execução do programa custará R$ 2,8 milhões. Os
recursos serão aplicados numa série de ações, entre elas, a seleção e
treinamento de recursos humanos, infraestrutura de treinamento, digitalização
das provas e questionários, armazenamento do material. Na parte de pessoal, por
exemplo, o exame envolve 27 coordenadores estaduais, 902 aplicadores (um por
escola) e 902 coordenadores indicados pelas unidades participantes, entre
outros profissionais da educação.
A
cada edição do exame, que é realizado de três em três anos, a ênfase recai
sobre uma das áreas do conhecimento avaliadas. Em 2012, será matemática.
EVOLUÇÃO – No período de 2000 a 2009, o Brasil
aparece entre as três nações que mais evoluíram no Pisa, segundo boletim da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde) divulgado em
2010. Nesse intervalo, a educação básica brasileira evoluiu 33 pontos e foi
superada pelo Chile, que cresceu 37 pontos, e por Luxemburgo, com avanço de 38
pontos.
Os
dados da Ocde relativos ao Brasil mostram que, em 2000, a média nacional das
notas em leitura, matemática e ciências era de 368 pontos; em 2009, a média
subiu para 401 pontos. Na tabela geral da Ocde, o Brasil ocupa a 53ª posição.
Em 2009, a avaliação foi realizada em 65 países, 34 deles da Ocde. Participaram
das provas 470 mil estudantes – sendo 20 mil brasileiros – que, no conjunto,
representam a complexa realidade social e econômica dos países.
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