Do Blog do Torcedor
imagem: jc3.uol.com.br |
As torcidas
organizadas estão proibidas de entrarem nos estádios pernambucanos durante o
restante do estadual. Pelo menos de acordo com a recomendação do Ministério
Público de Pernambuco (MPPE) que será entregue para os quatro clubes
participantes das semifinais (Náutico, Santa Cruz, Salgueiro e Sport),
Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e também para o Comando da Polícia Militar
do estado. A decisão foi expedida nesta segunda-feira pelo promotor Ricardo
Coelho e divulgada pelo promotor no perfil do seu Twitter.
Procurado
pelo Blog do Torcedor, Coelho explicou que a ação faz parte de um inquérito do
Ministério Público que já dura cerca de um ano. Perguntado o porque de somente
tomar esta atitude neste momento, o promotor disse que os episódios do Clássico
das Multidões deste último domingo provocaram tal atitude. "Tivemos que
tomar uma ação de emergência. O que aconteceu ontem foi de proporções muito
graves", disse
Ainda
segundo Ricardo Coelho, todas as entidades (clubes, federações e polícia) têm
até 48h para se pronunciarem se aceitam ou não a recomendação. Caso não
aceitem, elas terão que assumir, segundo a recomendação, a responsabilidade por
qualquer confusão que haja. "Se a FPF, por exemplo, não aceitar a
recomendação, terá que se responsabilizar pelos atos que as torcidas
organizadas façam", afirmou.
Com a
aceitação do veto por parte de clubes, federação e polícia, qualquer torcedor
utilizando adornos que o identifique como adepto de organizada será impedido de
ir para o estádio. Bandeiras e bonés também estão vetados.
Apesar da
proibição, Coelho declarou que grandes grupos de torcedores, sem identificação
de organizadas, não estão proibidos de entrar nos estádios. "Se um grupo
de pessoas vier sem os uniformes das organizadas não será impedido de entrar no
estádio".
E ao que
parece esta não será a última atitude contra as organizadas no estado. De
acordo com Ricardo Coelho, já existe uma ação cível pública para dissolver
todas as torcidas organizadas do estado. "Esta recomendação foi apenas o
primeiro passo. Temos uma ação cível que pede a dissolução dessas instituições.
Ainda não tem prazo, mas já se encontra em análise", finalizou.
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