Talvez a escolha do PT em realizar as prévias não foi a
melhor, pois o grupo da Frente Popular está em um ponto que é quase impossível
uma manutenção. Diferente de que todos achavam que somente nos meados de 2014
aconteceria a implosão, já que estaria em jogo a sucessão do líder maior do
grupos.
Porém a má conduta do Partido dos Trabalhadores dentro do processo
mais do que comum nos partidos políticos, fez com que antecedesse o que seria
inevitável no futuro. O senador Armando Monteiro Neto (PTB) foi o primeiro a
externar sua insatisfação com a possível candidatura do atual prefeito João da
Costa (PT), assim construindo um bloco alternativo para as eleições no Recife,
já aumentando as especulações entorno da Frente Popular.
Eduardo Campos teve paciência durante todo o processo
desgastado do PT, porém na semana passada afirmou que dependendo do candidato
do Partido dos Trabalhadores, ele lançará um nome a candidatura do Recife, no
qual tudo indica será o do ministro Fernando Bezerra Coelho, ou quem sabe
apoiar o candidato que Armando Monteiro poderá lançar.
Será que a desorganização petista será o “motivo”, para que
a hegemonia esquerdista tenha uma queda no estado pernambucano? Dependendo do
rumo que as coisas tomarem após as convenções partidárias, a Frente Popular
estará desfeita e grandes forças pernambucanas, poderá ser somente força em
Pernambuco, pois a nível nacional dependerá de uns “empurrõezinhos”, de pessoas
que não estão mais ao seu lado.
Rafael Nery (redação do G20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário