terça-feira, 24 de julho de 2012

A aviadora americana Amelia Earhart completaria 115 anos hoje se estivesse viva.


Amelia foi a décima sexta mulher a receber um brevê de piloto da Fédération Aéronautique Internationale (FAI),  
em 1923. Mesmo antes de seu solitário voo transatlântico de 1932, ela já era uma heroína para os americanos.

Amelia Mary Earhart nasceu em Atchison, Kansas em 24 de Julho de 1897, aviadora americana se tornou celebre por ser a primeira mulher a fazer a travessia solo sobre o Atlântico e a primeira pessoa a voar com êxito entre a ilha do Havaí e o território continental dos Estados Unidos. Estudou na Universidade de Columbia (Nova York) e completou a sua formação nos cursos de verão na Universidade de Harvard.Durante a Primeira Guerra Mundial serviu como enfermeira em um hospital de campanha do Canadá.Mais tarde trabalhou como assistente social em Boston (Massachusetts).

Ficou famosa quando, em 17 e 18 de Junho de 1928, se tornou a primeira mulher passageira a realizar a travessia do Atlântico em um avião comandado pelos pilotos Stultz e Gordon que percorreu os 3.200 km a distância entre Terra Nova e País de Gales. Naquele mesmo ano, ela fez vários voos solo através EUA. Em 1931 casou com o famoso editor e explorador George Palmer Putnam, mas decidiu manter seu nome de solteira.

Entre 20 e 21 de maio de 1932 realizou seu voo solo sobre o Atlântico, foi a primeira mulher a completar esta perigosa viagem sem acompanhante, primeiro feito realizado após histórico voo de Charles A.Lindbergh em 1927. Earhart, em seguida, estabeleceu um novo recorde de velocidade, chegando a Portugal em apenas 13 horas e cinquenta minutos.Foi agraciada pelo Congresso dos Estados Unidos  com a Distinguished Flying Cross, a primeira concedida a uma mulher.Nos meses seguintes fez vários voos de costa a costa dos Estados Unidos como o de Los Angeles (Califórnia) para Newark (Nova Jersey).Sua fama permitiu-lhe promover o uso comercial da aviação e defender, a partir de uma postura feminista, a incorporação das mulheres nesse novo campo profissional.



Em janeiro de 1935 só realizou a travessa entre Honolulu (Havaí) e Oakland (Califórnia), uma distância maior do que entre os EUA e Europa. Foi a primeira a completar com sucesso esta difícil caminhada sobre as águas do Pacífico, uma vez que tentativas anteriores terminaram em desastres. Mais tarde, naquele mesmo ano estabeleceu um novo recorde de velocidade, voando sem escalas de Cidade do México e Nova Iorque, em algo mais do que 14 horas.

Em 1937 ela anunciou que tentaria ir ao redor do mundo usando uma rota diferente das utilizadas nessas travessias. De fato, viagens de avião ao redor do mundo até então, eram realizadas em estágios curtos através dos céus do hemisfério norte. Earhart tentou junto com seu copiloto e navegador, o capitão dos EUA, Frederick J.Noonan, à volta ao mundo seguindo a linha do Equador, em um bimotor Lockheed Electra. Eles começaram a viagem em 01 de junho de 1937, voando de Miami (Flórida) para a América do Sul, de lá para a África e depois para as Índias Orientais.

Depois de completar 33.000 quilômetros em trinta dias, mais de dois terços da travessia, seu avião desapareceu no meio de uma tempestade em 02 de julho de 1937, quando realizava a penúltima etapa da viagem, que seria de Lae (Nova Guiné), a Ilha Howland junto à Austrália.

O desaparecimento de Amélia Earhart e seu copiloto perito foi tema de numerosas especulações e muitas vezes fantasiosas, por se desconhecer o local exato e as circunstâncias do acidente. Embora se estime que ele pudesse ter ocorrido em um ponto a 4113 km da Ilha Howland. Pouco depois de seu desaparecimento, o marido dela publicou um livro baseado no voo diário da última jornada da Amélia.


Por Orlando Leite, traduzido do Infobiografias.com

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