Subiu para 712 o total de pedidos
de impugnação de candidatura registrados pelo Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco (TRE-PE). Até a noite de ontem, esse número era 656. O levantamento
definitivo deve ser divulgado apenas nesta quinta-feira. Entretanto, pela
parcial é possível observar algumas caracterísiticas, entre elas, o fato de a
maioria dos casos de enquadramento na Lei da Ficha Limpa se deve à rejeição de
contas dos candidatos nos Tribunais de Contas do Estado (TCE) e da União (TCU).
Mais da metade das ações de
impugnação, 318 ao todo, foram movidas pelo Ministério Público de Pernambuco
(MPPE). O Recife, as 13 cidades da Região Metropolitana e os 16 municípios polo
do interior concentraram 172 delas, sendo 65 com base na Lei da Ficha Limpa. Os
demais casos, na maioria, se devem ao não atendimento por parte das coligações
do mínimo de 30% de candidaturas do sexo feminino.
Os dados fazem parte de um
balanço do MPPE e da Procuradoria Regional Eleitoral de Pernambuco (PRE-PE). “A
forte atuação do Ministério Público prova que estamos fazendo bem nosso
trabalho”, comemorou pelo procurador regional Eleitoral, Antônio Edílio. A
Justiça Eleitoral tem até 5 de agosto para julgar todos os casos. Se os pedidos
dos promotores forem atendidos, os candidatos ou coligações alvos das ações
serão impedidos de disputar as eleições deste ano.
Confira abaixo os dados dos
pedidos de impugnação formulados por promotores eleitorais por município:
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