O uso do nono dígito para números
de telefones celulares, adotado em parte de São Paulo desde o final de julho,
será expandido para o restante do país a partir de 2013. A Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) já definiu o cronograma, que deve ser votado nesta
quinta-feira (25) pelo seu conselho.
No caso de São Paulo, o nono
dígito foi adotado na área com DDD 11, o que engloba 64 municípios, incluindo a
capital paulista, para manter a oferta de novas linhas. Desde o dia 17 de
outubro, ligações para celulares daquela região que não sejam precedidas pelo
número 9 não são mais completadas.
Cronograma da Anatel para o nono
dígito de celular no país
A expansão para o restante do
país vai ter o objetivo de padronizar as discagens para telefonia móvel e
evitar confusões. Não há mudança para os telefones fixos.
Pelo cronograma da Anatel, o
interior do estado de São Paulo vai ser a próxima região a ganhar o nono dígito
para celulares. Até o final de 2013, nas áreas com código DDD 12, 13, 14, 15,
16, 17, 18 e 19 será preciso digitar o 9 antes do número do telefone para
completar as chamadas.
Na sequência, a medida será
adotada nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (até o final de janeiro
de 2014); na região Norte, com excessão do Acre (até o fim de 2014); em Minas
Gerais e nos estados do Nordeste (até o fim de 2015); e, por fim, nas regiões
Sul, Centro-Oeste e no estado do Acre (até o final de 2016).
São Paulo
O objetivo da alteração em São
Paulo foi ampliar o número de combinações de números. Hoje, já estão em uso ou
aprovadas para a venda pela Anatel, 42 milhões de linhas com DDD 11. Isso é
quase a totalidade das combinações possíveis – 44 milhões.
A introdução do 9 permitirá que
combinações de oito dígitos hoje disponíveis apenas para linhas fixas, ou seja,
iniciadas por 2, 3, 4 e 5, sejam usadas também para os celulares. No total, o
número de combinações possíveis passará para 90 milhões.
A mudança afeta apenas números de
celular. Os telefones fixos e rádios não serão alterados. A alteração é
obrigatória, gratuita e a cargo de todas as operadoras.
Do G1, em Brasília
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