domingo, 11 de novembro de 2012

Há 19 anos saia de linha o Chevette


Nesta segunda feira, dia 12 de novembro de 1993(portanto há 19 anos)chegava o Fim da linha para o velho Chevette.

Por Alice Melo





Em 1993 chegava o fim da linha para o velho Chevette. Depois de ficar no mercado brasileiro por mais de duas décadas, o pequeno e bem sucedido carro da General Motors do Brasil deixava de ser produzido na fábrica de São José dos Campos, a 100 quilômetros da capital paulista, para dar lugar ao popular Corsa, lançado em fevereiro do ano seguinte.

Quando lançado, em abril de 1973, o Chevette era definido como um carro “moderno, elegante e de bom gosto”, que seguia a tendência mundial da época: veículos compactos, seguros e espaçosos. Já se passara o tempo das grandes caminhonetes e dos automóveis bicolores das décadas de 1950 e 1960, que refletiam a tendência ao exagero emanada da ascendente potência norte-americana.





Na efervescência da década de 1970, quando surgiam as preferências do estilo kitsch, o Chevette surgia com cores psicodélicas e até modernas para a época, como mostarda, laranja-fogo e escarlate. Tão logo surgiu, virou febre entre jovens, não só pelas cores diferentes e seu estilo arrojado, mas também pelo preço acessível – o recorde de vendas do automóvel no país aconteceu em 1980, quando 94.815 pessoas adquiriram uma unidade do carro.

O Chevette ficou inalterado até 1978, quando foi lançado o modelo de quatro portas. No final de 1979, também ganhou a versão três portas Hatch e, em 1980, a versão com motor a álcool. Pequenas mudanças ocorreram nos anos seguintes, incluindo o lançamento do Chevette Júnior, em 1993.

A exemplo do que aconteceu com o Opala, a rigor o primeiro carro retirado de produção pela GM brasileira, o Chevette também causou emoção aos empregados da fábrica de São José dos Campos em seu último dia de fabricação. Alguns chegaram a chorar e bater palmas para as últimas unidades. O Chevette não chegava a ser tão querido quanto o clássico besouro da Volkswagen, o Fusca, mas conseguiu formar uma considerável legião de fãs e colecionadores que perdura até hoje.

Fonte: http://www.jblog.com.br

Postado por Johnny Retamero

Nenhum comentário: