Do
UOL Esportes
O
técnico Mano Menezes foi demitido no comando da seleção brasileira na tarde
desta sexta-feira. O UOL Esporte apurou que a decisão já havia sido comunicada
a outros integrantes da comissão técnica, como Carlinhos Neves, preparador
físico do Atlético-MG. O comunicado foi feito via SMS.
A
decisão foi tomada em reunião realizada na FPF com o presidente da entidade,
Marco Polo del Nero, e o mandatário da CBF, José Maria Marin. Mano assumiu a
seleção brasileira jogo após a Copa do Mundo de 2010.
Segundo
o Blog do Quesada, o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, foi voto
vencido e não conseguiu demover a decisão da dupla Marin-Del Nero. O presidente
da entidade e o fiel escudeiro desde o início não esconderam a intenção de
mudar o comando técnico da seleção.
O
blog informou ainda que pelo menos três nomes agradavam mais que Mano: o
pentacampeão Felipão, Luxemburgo e Muricy.
Andrés
Sanchez programou uma entrevista coletiva para explicar os motivos que levaram
a CBF a demitir Mano Menezes dois dias após a conquista do Superclássico das Américas
contra a Argentina.
O
UOL Esporte também apurou que Andrés, entusiasta do trabalho de Mano na
seleção, deve seguir por enquanto como diretor de seleções na CBF, apesar da
diferença de pensamento com Del Nero e Marin e por ser muito ligado
Mano
disputou 33 partidas a frente da seleção brasileira, e teve 21 vitórias, seis
empates e seis derrotas, o que dá um aproveitamento de 69,69% (69 pontos de 99
disputados).
Leão
havia sido o último demitido
Antes
de Mano Menezes, o último técnico demitido no meio de um trabalho na seleção
brasileira foi Emerson Leão, após fiasco na Copa das Confederações de 2001,
quando perdeu para a Austrália e ficou na quarta colocação.
Naquela
oportunidade, o hoje desempregado técnico não ficou nem um ano à frente do
cargo. Substituiu Vanderlei Luxemburgo, que havia sido demitido depois dos
Jogos Olímpicos de 2000.
Depois
de Leão, Luiz Felipe Scolari assumiu o cargo e foi até a Copa do Mundo de 2002,
quando foi campeão. Quis sair para assumir o comando da seleção portuguesa. Foi
substituído por Carlos Alberto Parreira, que fez trabalho de quatro anos, até o
fim da Copa de 2006.
Depois
do tetracampeão, Dunga assumiu o comando e foi até o final da Copa de 2010,
sendo substituído por Mano.
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