A alta de 22,8% nos investimentos
federais em 2012 tem a contribuição significativa do Programa Minha Casa, Minha
Vida. Sem a contribuição do Tesouro Nacional, os investimentos teriam aumentado
apenas 12,3% em relação aos 11 primeiros meses de 2011. Os números constam do
resultado fiscal do Governo Central (Tesouro, Previdência Social e Banco
Central), divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Tesouro Nacional.
De acordo com o Tesouro, o
investimento acumulado de janeiro a novembro soma R$ 54,9 bilhões. Ao retirar
os R$ 11,2 bilhões executados pelo programa habitacional neste ano, o montante
cai para R$ 43,7 bilhões.
Até o ano passado, o Tesouro
excluía o Minha Casa, Minha Vida dos investimentos federais, considerando os
subsídios concedidos para os financiamentos habitacionais como despesa de
custeio. A contabilidade só foi alterada neste ano, quando o programa passou a
ser computado como investimento.
A mudança contábil não alterou o
desempenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Isso porque as
despesas do Minha Casa, Minha Vida sempre estiveram incluídas no PAC. De
janeiro a novembro, os gastos do PAC somaram R$ 28,4 bilhões, alta de 24,6% em
relação ao mesmo período do ano passado.
Agência Brasil
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