O Ministério Público Federal (MPF) em Serra Talhada (PE) vem
acompanhando o processo de tombamento, por parte do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Fundação do Patrimônio Histórico e
Artístico de Pernambuco (Fundarpe), do Parque Aza Branca, em Exu, a 630 Km do
Recife.
O espaço foi criado por Luiz Gonzaga como homenagem aos
ritmos nordestinos e atualmente é um dos mais significativos locais de
preservação do legado do chamado Rei do Baião, que tem seu centenário celebrado
este mês.
A situação do patrimônio histórico deixado por Luiz Gonzaga
em Exu é objeto de inquérito civil público instaurado pelo MPF em 2008. No ano
passado, diante de pedido de informações do MPF, a Fundarpe comunicou que o
Parque Aza Branca e a antiga casa de Januário (pai de Luiz Gonzaga) na Vila da
Fazenda Araripe compõem o tombamento dos ambientes de origem e memória de Luiz
Gonzaga, homologado por decreto estadual.
Em julho deste ano, a Fundarpe enviou ao MPF o cronograma de
recuperação do Parque Aza Branca. A responsável por monitorar o processo é a
procuradora da República Sílvia Regina Pontes Lopes.
A propriedade, comprada pelo próprio Luiz Gonzaga, com cerca
de 15 mil metros quadrados, conta com museu, palcos para apresentações
artísticas, pousadas, além do mausoléu do sanfoneiro.
Blog de Jamildo
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