Jorge
Loredo, mais conhecido como Zé Bonitinho, morreu na manhã desta quinta-feira
(26). O humorista, de 89 anos, estava internado no Hospital São Lucas, no Rio
de Janeiro. A informação foi concedida ao R7 por meio da assessoria de imprensa
do hospital. A família ainda não autorizou a divulgação de mais informações
como causa da morte e sepultamento.
Carreira
Se
você ouvir o nome Jorge Loredo talvez não saiba logo de cara quem é,
principalmente se tiver menos de 30 anos. Mas se em seus ouvidos cair as
palavras Zé Bonitinho é quase certo que não haja engano.
Apesar
de ter interpretado diversos papéis no cinema, Zé Bonitinho virou o mais aclamado
personagem de Loredo. Zé “nasceu” na década de 1960, quando o riso tinha que
ser tirado com cuidado, devido a repressão militar da época.
Os
brasileiros puderam ver Zé Bonitinho pela primeira vez no Noites Cariocas, na
extinta TV Rio, programa que também trazia em seu elenco Ronald Golias e Carlos
Alberto de Nóbrega, que ganhou destaque como diretor da atração.
Inspirado
em um amigo metido a garanhão, Loredo deu vida ao personagem com
características pitorescas que encantavam a mulherada: topete, bigodinho,
óculos gigantes, gravata borboleta, trejeitos exagerados e o bordão “Zé
Bonitinho, o perigote das mulheres”. Então, nos anos de 1990, na Escolinha do
Professor Raimundo, Loredo conquistou de vez todo o País, que pôde
posteriormente continuar acompanhando seu trabalho em humorísticos como
Escolinha do Barulho e A Praça é Nossa.
Mas
o que pouca gente sabe é que, no paralelo do humor, Loredo atuava como advogado
do trabalho e previdenciário. Até a sua morte, seu registro era ativo na OAB-RJ
(Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro).
R7
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