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Filhotes foram encontrados por ambientalista. Foto: Adriano Artoni/Omareante/Divulgação |
Uma tartaruga desovou na
madrugada desta sexta-feira (15) na praia do Janga, próximo à ponte, em
Paulista. A espécie ainda é desconhecida, mas a probabilidade, segundo o
ambientalista e voluntário do Ibama e projeto Tamar, Adriano Artoni, é que seja
a verde (Chelonia mydas). “A verde e a cabeçuda são as mais comuns aqui”,
acrescentou. O animal colocou na média de 120 a 160 ovos. Na próxima
segunda-feira, o ambientalista vai acionar a Secretaria do Meio Ambiente da
cidade para que o órgão proteja o entorno do ninho.
Na proximidade da desova, Artoni
encontrou ainda um ninho onde tartarugas estavam eclodindo. Havia 166 ovos, mas
apenas dezoito sobreviveram. De acordo com ele, algumas pessoas mexiam nos
animais e tiravam fotos. “Algumas pessoas também levaram ovos e tartarugas.
Quero pedir que não façam isso porque os ovos não têm serventia. Quem for
comê-los pode até pegar alguma doença”, afirmou. Em caso de encontrar uma
tartaruga, Artoni aconselha que as pessoas procurem os orgãos competentes como
o Ibama e o Tamar. Manter esse animais em cativeiro é crime ambiental.
Nos meses de novembro a março, é
comum o aparecimento destes animais na costa brasileira. No Janga, até o
momento, quatro ninhos estão protegidos aguardando o nascimento das tartarugas.
Em Jaboatão dos Guararapes, outros cinco estão sob vigília do Grupamento de
Apoio ao Meio Ambiente (GAMA) para evitar que “curiosos” mexam nos ninhos.
Diario de Pernambuco
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