Brasileiros condenados aguardam execução no corredor da morte na Indonésia

Imagem: Pesquisa da Internet

Recentemente as autoridades indonésias reiniciaram a execução de prisioneiros condenados por tráfico de drogas o que levou o Ministério das Relações Exteriores a intensificar a atenção dada a dois brasileiros que estão no corredor da morte no respectivo País.

Os brasileiros Marco Moreira e Rodrigo Gularte estão aguardando o cumprimento se sua sentença de fuzilamento no corredor da morte ao lado de outros 113 deste 71 condenados por tráfico de drogas e muitos deles estrangeiros.

REVEJA O CASO

O carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 50 anos, foi preso em flagrante ao tentar entrar no país com 13,4 kg de cocaína escondidos dentro dos tubos estruturais de uma asa-delta, em 2003, gerando uma das maiores apreensões da droga no local. Já o surfista paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 39 anos, está preso desde 2004 quando foi detido ao portar 6 quilos de cocaína escondidos dentro de uma prancha de surfe.

Após o procurador geral do país, Basrif Arief, ter afirmado à imprensa que o país irá fuzilar outros nove condenados até o final do ano e que até 20 presos poderiam vir a ter suas penas executadas antes de 2014 o governo brasileiro fez um pedido ao presidente da Indonésia pela troca da pena ou mesmo a libertação dos dois prisioneiros que foram condenados em última instância à pena de morte por tráfico de drogas e somente uma clemência assinada pelo presidente Susilo Bam-bang Yudhoyono poderá salvá-los.

Recentemente o africano do Malauí Adami Wilson foi fuzilado por tráfico drogas. Ele tentou entrar no país com um quilo de heroína em 2004 e foi acusado de coordenar uma gangue internacional de dentro da prisão. Até então, a última vez que a Indonésia havia executado um condenado fora em 2008, quando os terroristas responsáveis pelo ataque a bomba à praia de Kuta, em Bali, foram fuzilados.

Entidades de direitos humanos, contrárias a pena de morte, se movimentam para impedir novas execuções. A punição é considerada exagerada na maior parte do mundo, mas faz parte da cultura local.

Orlando Leite com informações da BBC e imprensa local