Brasília - A Federação Nacional
dos Médicos (Fenam) informa que médicos de pelo menos 12 estados vão fazer hoje
(23) manifestações contra o Programa Mais Médicos. Segundo a entidade, haverá
também paralisação no atendimento. As atitudes são ainda uma reação aos vetos
da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que regulamenta a medicina,
conhecido como Ato Médico.
Os médicos da Bahia adiantam que
vai haver paralisação do atendimento nas redes pública e privada. Profissionais
do Distrito Federal vão usar preto, como forma de demonstrar luto, e farão uma
operação padrão no atendimento nas redes pública e privada.
Os sindicatos de Goiás, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, do Paraná e do Rio Grande do Norte
anunciaram que vão aderir à paralisação. No Piauí, os médicos decidiram manter
o atendimento, mas, para demonstrar a insatisfação com as medidas do governo,
vão usar um adesivo com a frase “Orgulho de ser médico!”.
O Programa Mais Médicos prevê a
contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar nas periferias e no
interior do país, além de obrigar estudantes de medicina a atuar por dois anos
no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2015.
Além de diversas manifestações
por todo o país, em reação às recentes medidas do governo, os médicos
abandonaram as comissões técnicas federais, que discutem soluções para
problemas relacionados à saúde. O Conselho Federal de Medicina ainda entrou com
uma ação civil pública na sexta-feira (19) contra a União, representada pelos
ministérios da Saúde e da Educação, para suspender o Programa Mais Médicos
Agência Brasil
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