quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Náutico joga mal, perde para Criciúma e continua na lanterna da Série A


O Náutico fez seu pior primeiro tempo nesta Série A diante do Criciúma, nesta quarta-feira, no Heriberto Hülse. E isso, quando dito a respeito de uma equipe que é a lanterna da Série com oito pontos em 14 partidas, significa muito. A etapa inicial alvirrubra foi péssima. Os donos da casa atropelaram o Timbu com três gols e pavimentaram o caminho para a vitória que se concretizaria dali a 45 minutos: 3 x 0 para o Tigre. Na segunda etapa, o  time de Zé Teodoro melhorou um pouco, mas não conseguiu sequer diminuir o placar.  Segue na última posição do Campeonato Brasileiro, portanto.
O JOGO - O Criciúma foi melhor desde o início do jogo. Até os 10 minutos, no entanto, nenhum dos dois times fez muita coisa - pareciam apenas se estudar. Na marca dos 10, contudo, João Vitor bateu belíssima falta, um pouco antes da entrada da grande área. Ricardo Berna foi na bola, mas não conseguiu tocá-la. Um a zero para o Tigre. O gol obrigaria o alvirrubro a se expor mais, tentar sair da pressão que o time de Vadão exercia até ali. O Timbu, contudo, não conseguiu fazer issso. Pelo contrário: muito apáticos, os comandados de Zé Teodoro continuaram a ser fustigados repetidamente pelos rivais.

O Náutico tinha três volantes - e ainda assim marcava pouco e permitia inúmeros rebotes ao Criciúma. Desnecessário dizer que, para tristeza dos torcedores alvirrubros, o mesmo time que não marcava quase nada criava ainda menos. A equipe dependeu dos chutões endereçados ao atacante Olivera - cujos resultados foram irrisórios. O Criciúma, com uma marcação pressão, dominava o campo de jogo.
Não demorou para ampliar. Aos 31, o ataque catarinense fez boa jogada. O atacante Lins foi lançado. De costas para a defesa, atuou como pivô e tocou voltando para Marlon, que bateu de primeira, sem chances para Ricardo Berna. Oito minutos depois, Ivo cruzou da direita no segundo pau para o zagueiro Leonardo, que tocou para o gol.  A primeira oportunidade do Náutico só foi construída aos 41 minutos, com Rogério. O atacante entrara havia pouco no lugar de Dadá e, com a movimentação habitual, conseguiu se salvar no deserto de bom futebol que foi o Timbu nesta quarta-feira.
No segundo tempo, a equipe do Náutico melhorou. Não se sabe se porque realmente cresceu ou se porque o Criciúma, dono do resultado, relaxou. Provavelmente uma mistura das duas razões. Fato é que o Timbu mostrou alguma evolução e conseguiu criar situações de gol. O artifície dessas principais chegadas foi o atacante Rogério. Logo aos cinco minutos, o jogador fez boa jogada, em velocidade, pela direita e cruzou na área. A bola passou por todo mundo e não encontrou ninguém para finalizar.
Dos 21 aos 24, o Náutico teve uma sequência de três oportunidades. Nas três, o goleiro Helton Leite apareceu bem. Aos 21, Rogério foi lançado na direita e bateu com força. O goleiro catarinense espalmou. Aos 23, o uruguaio Olivera cabeceou bem após cruzamento, mas o camisa 1 do Tigre pegou de novo e colocou para escanteio. Depois da cobrança do corner, Rogério pegou rebote fora da área e encheu o pé. Leite defendeu mais uma.
Aos 39 minutos, Zé Teodoro fez as duas últimas alterações. Tirou Rodrigo Souto e colocou Peña; sacou Olivera e acionou Jones Carioca. Com pouco tempo para  jogar, os dois não fizeram nenhuma jogada digna de nota. Mas se tivessem tempo, também não havia garantia que produzissem muito - como, na verdade, quase todo time alvirrubro nesta quarta-feira.
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