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Esse clima de harmonia entre Martorelli e Evandro pode estar com os dias contados. (Foto: Paullo Almeida/Folha PE) |
Quem nunca jogou duas partidas
com intervalo de 48 horas que atire a primeira pedra, desafiariam os deuses do
mundo da bola.
Com o Regulamento Geral das Competições (RGC) da CBF debaixo do
braço, o presidente da FPF Evandro Carvalho, não se mostrou incomodado com os
dirigentes do Sport, que irão acionar o Tribunal de Justiça Desportiva de
Pernambuco (TJD-PE) para mudar mais uma vez a data do polêmico e já histórico
Clássico dos Clássicos.
Baseado no regulamento da CBF,
que abre exceções para “casos excepcionais”, o mandatário confirmou que o
confronto está mantido para o dia 27 de fevereiro (quinta-feira), antevéspera
de carnaval. “O Náutico jogou três jogos este ano com intervalos de 48 horas.
Ano passado, vários times também jogaram, por conta de uma excursão do São
Paulo e um amistoso do Santos com o Barcelona, inclusive o próprio Náutico.
Caso fosse proibido, eles não aceitariam”, comentou Evandro Carvalho, em
conversa por telefone com a reportagem do Blog de Primeira.
Em seguida, deixou os dirigentes
do Leão à vontade para acionar os órgãos de justiça desportiva. “Esse é um caso
de excepcionalidade, pois começou com uma decisão da justiça da Paraíba. A data
foi sugerida pela própria CBF e o RGC é claro. Mas, se o Sport acha que deve
procurar seus direitos, não há problema. Pelo menos que venham com uma data,
pois se o time continuar na Copa do Nordeste, como estamos torcendo que
aconteça para o bem do futebol local, não haverá data”, complementou o
presidente da FPF.
Como confusão pouca é bobagem no
futebol pernambucano em 2014, Evandro também afirmou que o confronto será mesmo
na Arena Pernambuco, mesmo sabendo da insatisfação dos dirigentes do Náutico
com essa decisão.
Para finalizar, o dirigente disse
ter aprendido uma lição importante, após dois anos e meio no comando da
federação. “Começamos com um estilo bastante democrático, deixando os próprios
times mexerem nas tabelas. Mas ano que vem vai ser diferente. Não adianta
tentar agradar todos e depois os mesmos acionarem a justiça”, encerrou.
Folha PE
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