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Leoninos fizeram o suficiente para vencerem. Fotos: Guga Matos/JC Imagem |
O que o torcedor do Sport mais
queria era comemorar o título do Pernambucano, conquistado pelo clube na última
quarta-feira, com uma vitória neste domingo. E os jogadores rubro-negros não
deixaram a torcida na mão. Não produziram uma apresentação de encher os olhos,
é verdade, mas ainda assim fizeram o suficiente para bater a Chapecoense por
2×1, na Ilha do Retiro, pela segunda rodada da Série A. O placar até poderia
ter sido melhor para os leoninos se a equipe de Eduardo Baptista tivesse maior
velocidade e objetividade. No entanto o que vale agora são os três pontos na
classificação. Rithely e Ananias marcaram pelos donos da casa, enquanto Ricardo
Conceição anotou para os catarinenses.
Com a vitória, o Leão vai para a
sétima posição, com quatro pontos. A equipe de Chapecó fica em 16º com apenas
um. Na próxima rodada, o Rubro-negro encara o Internacional, fora de casa,
enquanto a Chapecoense recebe o Corinthians.
O JOGO - Com duas alterações na
equipe titular – Rithely no lugar de Ewerton Páscoa e Renan Oliveira na vaga de
Wendel, o Sport buscou as primeiras ações diante da Chapecoense nos minutos
iniciais. Adiantou a marcação e usou a velocidade como principal arma para
tentar furar o bloqueio da Chapecoense, que veio muito fechada durante boa
parte do confronto. O time de Santa Catarina apostou principalmente nos
contra-ataques para agredir os donos da casa.
O gol de Rithely, aos 11 minutos,
após aproveitar o rebote do goleiro Danilo em chute de Aílton, deu a entender
que o Leão iria continuar imprimindo um ritmo forte no duelo. No entanto, não
foi isso o que se viu no gramado. Os comandados de Eduardo Baptista caíram de
rendimento e passaram a administrar mais a posse de bola, com passes laterais e
pouca objetividade. Chegou um momento em que o Sport nem agredia o adversário e
nem sofria riscos da Chapecoense, tamanha a falta de chances para ambos os
lados.
A partida só voltou a ganhar
emoção quando o time catarinense fez o que o Sport deveria fazer: apostar na
velocidade. Após contra-ataque e bela troca de passes, a Chapecoense chegou ao
empate com Ricardo Conceição, que aproveitou a meta aberta para tocar para o
fundo das redes e igualar a partida, aos 36. O empate, porém, durou pouco, pois
Ananias recolocou o Leão na vantagem depois de chute de fora da área, aos 37, e
impediu que o torcedor rubro-negro passasse a questionar o desempenho do time
no gramado.
O apoio da torcida, todavia, não
foi o suficiente para os donos da casa ficassem mais acesos dentro das quatro
linhas. O Sport manteve o ritmo sonolento no campo e pouco agrediu o goleiro
Danilo. Novamente parecia que o Leão queria mais administrar o placar do que
matar a partida de vez. O técnico Eduardo Baptista até tentou dar outra
dinâmica para a sua equipe com as substituições, mas não conseguiu sucesso.
A sorte leonina é que a
Chapecoense esbarrou nas suas limitações a na atenta zaga rubro-negra. Atrás no
placar, os catarinenses se abriram mais em certo momento e até criaram chances
de perigo. No entanto, faltava aquela qualidade a mais para igualar o
confronto. Bom para o Sport, que teve êxito na proposta de cozinhar o jogo.
FICHA DA PARTIDA – SPORT 2X1
CHAPECOENSE
Sport: Magrão; Patric, Ferron,
Durval e Renê; Mancha, Rithely, Aílton (Èrico Júnior) e Renan Oliveira
(Danilo); Ananias (Felipe Azevedo) e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
Chapecoense: Danilo; Ednei, André
Paulino, Rafael Lima e Rodrigo Biro; Wanderson, Diones (Bruno Collaço), Ricardo
Conceição (Thiago Luiz) e Régis; Leandro e Bergson (Fabinho Alves). Gilmar Dal
Pozzo.
Brasileirão (2ª rodada). Local:
Ilha do Retiro. Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho. Assistentes:
Cleriston Clay Barreto Rios e Rogério de Oliveira Braga. Gols: Rithely (S) aos
11, Ricardo Conceição (C) aos 36 e Ananias (S) aos 37 minutos do primeiro
tempo; Amarelos: Rafael Lima (C) e Danilo (S). Público: 13.671. Renda: R$
216.200,00.
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