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Foto: Thiago Wagner |
Seis pessoas foram levadas para o
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro,
Zona Oeste do Recife, em operação da Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira,
na sede da Inferno Coral, no Arruda, Norte da capital pernambucana.
A Inferno
Coral é a principal organizada do Santa Cruz. Além disso, foram apreendidos materiais como cassetetes e
fogos de artifício.
A operação durou cerca de duas
horas. Foram oito carros da Polícia Civil e 30 homens na ação do Comando de
Operações e Recursos Especiais (Core). As pessoas levadas para o DHPP não estão
presas segundo informações da polícia. Foram levadas somente para depoimentos.
A Polícia Civil não deu muitos
detalhes sobre vistoria na sede da Inferno Coral nem se vai para as sedes das
organizadas de Náutico e Sport. É provável que haja entrevista coletiva na
Secretaria de Defesa Social nesta tarde para mais esclarecimentos sobre a
operação.
O cerco foi fechado para as
torcidas organizadas depois da morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva,
23 anos, após o jogo do Santa Cruz contra o Paraná, no estádio do Arruda, na
última sexta-feira (2), pela Série B. Paulo foi atingido por uma privada jogada
de dentro do estádio.
Três pessoas foram detidas pelo
envolvimento no crime. A polícia chegou ao primeiro suspeito através de uma
denúncia anônima. Ele foi preso por volta das 14h da última segunda-feira (5),
em frente à escola particular onde trabalha, em Ouro Preto, Olinda. A
Secretaria de Defesa Social (SDS), em parceria com a Federação Pernambucana de
Futebol e o próprio Santa Cruz, ofertaram R$ 10 mil para quem fornecesse
informações que levassem à autoria do crime.
Já o segundo suspeito confessou o
crime, de acordo com entrevista do advogado dele no DHPP. De acordo com o
defensor, Luiz Cabral de Araújo Neto foi levado por uma vingança contra o
presidente da principal organizada do Sport, a Torcida Jovem.
O terceiro suspeito de ter
atirado a privada que matou o torcedor do Sport entregou-se à polícia na noite
desta quinta-feira (8). Waldir Pessoa Firmo Júnior, 34, chegou ao DHPP
acompanhado pelos pais, amigos e advogado. Foi o defensor quem estabeleceu os
primeiros contatos com a delegada Gleide Ângelo, responsável pelo caso.
Blog do Torcedor
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