Resolver exercícios, estar em dia
com atualidades e treinar para a redação são atividades importantes para quem
fará o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 8 e 9 de novembro. No período
que antecede ao exame, os candidatos devem contar com mais uma importante
aliada para vencer a maratona de estudos: a organização. Para alcançar um bom
resultado, além de esforço e dedicação, é fundamental estabelecer um cronograma
de estudos com o objetivo de otimizar o tempo investido em livros e apostilas.
“O aluno que tem pouco tempo de
preparação e precisa ser mais objetivo. Ele terá que resolver mais exercícios,
realizar leituras mais curtas e percorrer um caminho mais intenso.
O candidato que dispõe de tempo consegue se aprofundar nos estudos teóricos e pode treinar um pouco mais a redação”, afirma Antônio Guilherme Soares, coordenador pedagógico do Grupo Impacto Prevest. “As disciplinas estão divididas de forma bastante equilibrada em todo o exame, mas, como a prova de matemática é separada das demais, é muito importante que o aluno tenha um foco especial nesse conteúdo, visando trabalhar o raciocínio lógico. A redação toma bastante tempo de prova e, caso o candidato dedique tempo para se preparar para isso, pode alcançar uma grande vantagem”, aconselha.
O candidato que dispõe de tempo consegue se aprofundar nos estudos teóricos e pode treinar um pouco mais a redação”, afirma Antônio Guilherme Soares, coordenador pedagógico do Grupo Impacto Prevest. “As disciplinas estão divididas de forma bastante equilibrada em todo o exame, mas, como a prova de matemática é separada das demais, é muito importante que o aluno tenha um foco especial nesse conteúdo, visando trabalhar o raciocínio lógico. A redação toma bastante tempo de prova e, caso o candidato dedique tempo para se preparar para isso, pode alcançar uma grande vantagem”, aconselha.
Segundo o professor Antônio
Guilherme, o planejamento padrão deve prever um dia da semana para cada área de
conhecimento do exame (linguagens, ciências da natureza, ciências humanas — com
os respectivos códigos e tecnologias —, matemática e redação). Aos fins de
semana, as prioridades deverão ser a revisão de conteúdos e a resolução de
exercícios. “Às vezes, o aluno acredita que, dedicando mais tempo aos conteúdos
em que tem mais dificuldade, alcançará o sucesso, mas, na verdade, perderá
tempo.
Na reta final, não é possível adquirir conhecimento profundo nas áreas em que se tem dificuldade. O estudante que, nessa etapa, foca nas matérias que não domina acaba desmotivado”, alerta. Segundo o docente, é importante prever espaço para descanso e outras atividades dentro da rotina. “É recomendável que o candidato faça atividade física, por exemplo. Muitas vezes, ele acha que está perdendo tempo de estudo, mas isso o ajudará a ganhar foco e disposição”, afirma.
Na reta final, não é possível adquirir conhecimento profundo nas áreas em que se tem dificuldade. O estudante que, nessa etapa, foca nas matérias que não domina acaba desmotivado”, alerta. Segundo o docente, é importante prever espaço para descanso e outras atividades dentro da rotina. “É recomendável que o candidato faça atividade física, por exemplo. Muitas vezes, ele acha que está perdendo tempo de estudo, mas isso o ajudará a ganhar foco e disposição”, afirma.
Rotina equilibrada
A estudante Karoline Lima, 18
anos, precisou organizar o horário de estudos para aproveitar as horas vagas
entre o horário de trabalho e as aulas do curso preparatório para o exame, no
período da noite. “Fiz um planejamento baseado nos meus horários livres e no
rendimento que eu poderia alcançar naquele tempo. No horário de almoço, tenho
pouco menos de uma hora para me dedicar aos estudos, então, não consigo avançar
no estudo de física ou matemática, por exemplo.
Dedico esse horário para ver o noticiário e ficar por dentro das atualidades, ou começo a elaborar uma redação. Quando saio do trabalho, tenho cerca de duas horas livres antes das aulas do cursinho. É nesse intervalo que resolvo exercícios e reviso os conteúdos em que tenho mais dificuldade”, conta a estudante, que utilizará a nota do exame para buscar uma vaga no curso de economia numa universidade pública ou para conseguir uma bolsa em alguma instituição particular.
Dedico esse horário para ver o noticiário e ficar por dentro das atualidades, ou começo a elaborar uma redação. Quando saio do trabalho, tenho cerca de duas horas livres antes das aulas do cursinho. É nesse intervalo que resolvo exercícios e reviso os conteúdos em que tenho mais dificuldade”, conta a estudante, que utilizará a nota do exame para buscar uma vaga no curso de economia numa universidade pública ou para conseguir uma bolsa em alguma instituição particular.
“Estou bastante segura. Não tenho
muito tempo até a prova. Então, estou bastante focada em seguir o meu
cronograma. Com disciplina, acredito que a minha preparação dará resultado”,
ressalta. Para estruturar a rotina de estudos, a estudante utiliza ainda outro
método. “Dividi as disciplinas pelos dias da semana: nas segundas, quartas e sextas-feiras,
estudo as matérias da área de exatas; nas terças e quintas-feiras, dedico o
tempo ao conteúdo de humanas. Aos fins de semana, resolvo simulados e reviso o
conteúdo das aulas anteriores. Deixo o sábado à noite e o domingo de manhã para
descansar”, afirma.
Consultoria
Para alcançar a sonhada vaga no
curso de arquitetura em uma instituição pública de ensino, o estudante Gustavo
Zapponi, 18 anos, preocupou-se em definir um calendário para enfrentar a rotina
de estudos até o exame. Ele buscou o auxílio de uma consultora para organizar a
grade horária e definir conteúdos e atividades que serão prioridade para a
prova, além de estabelecer um método eficaz de estudo e otimização do tempo até
a data do exame. “Esse é o segundo semestre em que busco uma vaga numa
universidade pública.
No primeiro semestre, meu desempenho deixou a desejar e perdi muito tempo, justamente por não ter uma proposta de estudos bem definida. Quando sentava para estudar, ficava perdido e não sabia por onde começar ou o que priorizar. Acabava estudando os conteúdos que queria ou de que gostava mais”, lembra. “Tenho muito tempo para estudar e muita disposição para isso, mas não sabia como organizar e otimizar o meu tempo. Nesse semestre, estou frequentando as aulas de um curso preparatório pela manhã e, à tarde e no início da noite, sigo com o cronograma de estudos elaborado na consultoria. Agora, na reta final, também estou estudando durante todo o fim de semana”, diz o estudante.
No primeiro semestre, meu desempenho deixou a desejar e perdi muito tempo, justamente por não ter uma proposta de estudos bem definida. Quando sentava para estudar, ficava perdido e não sabia por onde começar ou o que priorizar. Acabava estudando os conteúdos que queria ou de que gostava mais”, lembra. “Tenho muito tempo para estudar e muita disposição para isso, mas não sabia como organizar e otimizar o meu tempo. Nesse semestre, estou frequentando as aulas de um curso preparatório pela manhã e, à tarde e no início da noite, sigo com o cronograma de estudos elaborado na consultoria. Agora, na reta final, também estou estudando durante todo o fim de semana”, diz o estudante.
Fazer pausas para o descanso
entre os períodos de estudo também é uma das estratégias previstas no
planejamento de Gustavo. “Entre cada disciplina, faço um intervalo de 15 ou 20
minutos. Quando retorno, consigo focar mais e o rendimento é maior”, explica.
Segundo ele, o planejamento tem apresentado resultados e, desta vez, ele está
confiante para alcançar a vaga para o curso de graduação. “Vou esperar a nota
da prova para definir em qual universidade, mas tenho foco em Brasília ou Santa
Catarina. Ter esse cronograma ajudou a alcançar um rendimento maior. Agora,
estou mais focado e com energias direcionadas para o meu objetivo”, completou o
estudante.
Dicas
Recomendações para organizar e
seguir o planejamento de estudos:
» Não deixe para amanhã. O
candidato que ainda não começou a estudar deve levantar o máximo de informações
sobre o exame, começando pela Matriz de Referência, que é o mapa do que deve
ser cobrado no Exame. Em seguida, deve elaborar um plano de estudos que contemple,
além de leituras, resoluções de questões das provas passadas — que podem
facilmente ser encontradas pela internet — e a elaboração de redações.
» Organizar um horário de estudos
é fundamental. Esse planejamento é individual e varia conforme o perfil de cada
candidato. O estudante que trabalha fora terá uma rotina de estudos diferente
do candidato que faz cursinho e dispõe de tempo para estudo no contraturno, por
exemplo. O planejamento de estudos faz-se com a lógica de ver, rever e aplicar.
Por exemplo: o candidato assiste às aulas pela manhã e, obrigatoriamente, deve
rever o conteúdo de sala de aula à tarde ou à noite (sempre antes de dormir,
pois o sono tende a apagar uma parte do aprendizado). Aplicar o que foi
aprendido em resoluções de questões também deve tornar-se um hábito.
» Na reta final, é importante
para o candidato não se aprofundar em conteúdos que não domina. Estudar
conteúdos que são mais fáceis é fundamental para manter a motivação. O cérebro
renderá mais quando acredita-se estar no caminho certo.
» É preciso prever no
planejamento de estudos um horário suficiente de descanso. Negligenciar o
descanso é perder tempo, pois o rendimento na aprendizagem certamente cairá.
Para pessoas com dificuldade de concentração ou falta de motivação para
estudar, é importante fazer algum tipo de atividade física para a produção de
serotonina e dopamina, neurotransmissores fundamentais para manter o cérebro
focado e motivado. Pode ser uma simples caminhada.
Fonte: Antônio Guilherme,
coordenador pedagógico do Grupo Impacto Prevest
Correio Braziliense
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