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Pesquisa de intenção de votos
contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope mostra Dilma
Rousseff (PT), candidata à reeleição, com 39% das intenções de voto, seguida
por Marina Silva (PSB), 31% e Aécio Neves (PSDB), 15%.
O candidato do PSC, Pastor
Everaldo, tem 1% das intenções de voto. Os outros candidatos somados têm 1%.
Brancos e nulos somam 8%.
Em um eventual segundo turno
entre Dilma e Marina, Dilma teria 42% e Marina, 43%. Caso a disputa fosse com o
tucano Aécio Neves, a candidata à reeleição teria 48% dos votos contra 33%.
Caso o segundo turno seja entre Marina e Aécio, a ex-senadora teria 51% dos
votos e Aécio, 27%.
A pesquisa Ibope foi feita entre
os dias 5 e 8 de setembro e ouviu mais de 2 mil pessoas em 142 municípios. A
margem de erro é 2 pontos percentuais.
Na análise sobre potencial de
votos, 15% das pessoas ouvidas declararam que votam com certeza em Aécio Neves
e 35% não votariam nele. Dilma teria o voto de 32% dos entrevistados, enquanto
42% não votariam em sua reeleição de jeito nenhum. Em relação a Marina, 26%
dizem que votam na candidata e 26% não a escolheriam nas urnas.
O cruzamento de dados entre a
intenção de voto e a avaliação do atual governo mostra que Dilma lidera entre
os que consideram seu governo ótimo ou bom. Esse grupo responde por 30,5 pontos
percentuais das intenções de voto em seu nome. Marina Silva lidera entre os que
consideram o governo Dilma regular, ruim ou péssimo.
A avaliação do governo Dilma
Rousseff subiu 7 pontos percentuais, passando de 31% em junho para 38% em
setembro, segundo a pesquisa. A aprovação do modo de governar está equilibrada:
48% dos entrevistados aprovam, enquanto 46% desaprovam a maneira de condução do
atual governo.
O levantamento também apontou melhora
na confiança da população no governo, que passou dos 41% para 45%. Mesmo com
essa melhora, 50% não confiam na candidata à reeleição.
O combate à fome e à pobreza é o
principal destaque dado pelos entrevistados ao governo Dilma, seguido pelo
combate ao desemprego e medidas relacionadas ao meio ambiente e educação. No
final da lista de áreas aprovadas pela população está a taxa de juros, saúde e
impostos, que tem aprovação pouco maior que 20%.
Na comparação com o governo Lula,
44% dos entrevistados avaliam a administração como igual e 40% consideram o
governo de Dilma pior. Apenas 13% acreditam que houve melhorias.
Em uma análise sobre as notícias
recentes mais lembradas pelos entrevistados, as referentes à Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras se destacam em primeiro lugar,
seguida pelo tema corrupção. Eleições aparece na terceira posição, com 7% dos
entrevistados.
Apenas 20% das pessoas ouvidas
declararam muito interesse no processo eleitoral. Esse interesse era 16% em
junho. “Estamos a quase um mês das eleições, mas chama a atenção que quase um
quarto [dos entrevistados] diz não ter interesse algum nas eleições”, disse
Renato da Fonseca, gerente executivo de pesquisa e competitividade da CNI.
Pelos dados, 25% dos entrevistados disseram ter pouco interesse e 23% nenhum
interesse no assunto.
Agência Brasil
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