Foto: JC Imagem
|
No último dia 22, passageiros
foram pegos de surpresa com a paralisação dos rodoviários
Em coletiva realizada na sede do Sindicato dos
Rodoviários, em Santo Amaro, área central do Recife, na manhã desta
segunda-feira (1º), o presidente eleito do sindicato Benilson Custódio garantiu
que não haverá novas paralisações até o julgamento do dissídio coletivo,
marcado para o próximo dia 8.
Ainda de acordo com Benilson, a
categoria aguardará a decisão tomada no dissídio para informar a data de novas
assembleias. Custódio afirmou que uma nova reunião de conciliação entre patrões
e rodoviários está marcada para esta terça-feira (2), ao meio-dia, na sala de
sessões do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ainda não há informações sobre
o que será discutido na reunião, porém, de acordo com Custódio, no último
despacho divulgado pelo TST foi declarado que as paralisações realizadas pela
categoria não são ilegais.
Sobre a dissidência que há dentro
da categoria, Benilson afirma que o sindicato não pode arcar com as
consequências dos movimentos realizado por terceiros que incentivam movimentos
diversos.
Está previsto que no próximo dia
5 os rodoviários recebam o salário com o pagamento dos 10% retroativo ao mês de
julho - sem aumento de 75% no tíquete-alimentação (que passaria de R$ 171,20
para R$ 300). Na próxima segunda-feira (8), o TST irá julgar se mantém os 10% e
o valor do tíquete alimentação.
DECISÃO - No último dia 21, o TST
havia suspendido provisoriamente o reajuste salarial de 10% concedido aos
motoristas, cobradores e fiscais de ônibus na Região Metropolitana do Recife no
dia 30 de julho. A medida causou protestos e paralisações de ônibus na Região
Metropolitana do Recife. Cinco dias depois, o ministro Barros Levenhagem
reconsiderou a decisão e manteve o reajuste salarial concedido em decisão do
Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE).
Assim, ficam mantidos os pisos de
R$ 1.765,50 para motoristas, R$ 1.141,69 para fiscais despachantes e R$ 812,13
para os cobradores. A decisão também inclui o tíquete-alimentação, diárias,
auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez, restringindo o reajuste a
6% até pronunciamento definitivo da Seção Especializada em Dissídios Coletivos
(SDC) do TST.
PARALISAÇÃO - Na última segunda-feira (25), os rodoviários
cruzaram os braços também no período das 4h às 8h. Nesse horário, nenhum ônibus
saiu das garagens das empresas e as paradas ficaram lotadas. Os terminais
integrados só abriram após o fim da paralisação e os usuários tiveram
dificuldade para chegar aos seus destinos. Na sexta-feira (22), uma paralisação
surpresa provocou protestos e um coletivo incendiado. De acordo com o sindicato
dos rodoviários, a categoria vai continuar mobilizada até que o julgamento do
mérito do dissídio coletivo dos trabalhadores, previsto para o dia 8 de
setembro no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Na última terça-feira (26), o
ministro do TST Barros Levenhagem reconsiderou a decisão que suspendeu o
reajuste de 10% para motoristas e cobradores, mas manteve o efeito suspensivo
quanto às demais cláusulas do despacho anterior, relativo a tíquete-alimentação,
diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez, restringindo o
reajuste a 6% até pronunciamento definitivo do TST.
Assim, o aumento de 75% no
tíquete-refeição (de R$ 171 para R$ 300 no mês) concedido pelo Tribunal
Regional da 6ª Região (TRT-PE) em 30 de julho continua sem valer. Com a
reconsideração, ficam mantidos os pisos de R$ 1.765,50 para motoristas, R$
1.141,69 para fiscais despachantes e R$ 812,13 para os cobradores.
Do JC Trânsito
Nenhum comentário:
Postar um comentário