O Tribunal de Contas da União
(TCU) consolidou as fiscalizações relacionadas às obras preparatórias para a
Copa do Mundo, nos meses de junho e julho de 2014.
A conta final da Copa do
Mundo foi fechada em R$ 25,5 bilhões, de acordo com o relatório consolidado. Do
total, R$ 7 bilhões foram gastos em mobilidade urbana e R$ 8 bilhões em
estádios. As obras relativas a aeroportos custaram R$ 6,2 bilhões e as obras de
entorno dos estádios custaram R$ 996 milhões.
O ministro Walton Alencar
Rodrigues, relator do processo, destacou que melhorias precisam ser feitas no
planejamento de grandes eventos e citou a Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel). Rodrigues fez recomendações à agência para que esteja preparada para
os grandes eventos antes do início deles.
“Foram verificados atrasos nos
cronogramas de execução dos projetos. De acordo com as informações prestadas em
7 de outubro pela Anatel, foram cancelados os projetos relacionados à aquisição
de furgões adaptados e de suprimentos para impressoras portáteis,
respectivamente. Entre os 32 projetos restantes, 21 foram concluídos e 11 estão
em execução”, explica Rodrigues.
Os problemas de sinal de
telefones celulares dentro dos estádios também foram lembrados. O TCU pediu que
a Anatel faça capacitação de “atualização e treinamento” de seus profissionais,
“em especial quanto às tecnologias de comunicações móveis, tendo em vista as
dificuldades de fiscalização online nos sistemas das operadoras”.
O relatório lembra que das 26
obras previstas em aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), apenas 14 foram entregues antes do
início da Copa e 12 ainda estão em execução.
“Nas obras que ainda não foram
finalizadas, a Infraero relatou problemas de execução com as empresas
contratadas, culminando, inclusive, na possibilidade de rescisão contratual,
além da necessidade de repactuação de cronogramas, com a respectiva celebração
de aditivos, se necessário, devido à ocorrência de eventos não previstos nos
contratos”, acrescenta o relatório.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário