Por causa do uso intenso de
energia de termelétricas, a bandeira tarifária que será aplicada em janeiro
será vermelha para os quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional. Isto
significa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 megawatts-hora consumidos, exceto
para os estados do Amazonas, Amapá e Roraima. As bandeiras de janeiro foram
divulgadas nesta sexta-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel).
O sistema de bandeiras tarifárias
começa a valer a partir de 1º de janeiro e representará uma cobrança extra na
conta de luz pelo uso de energia de termelétricas pelas distribuidoras. No
primeiro mês, a cobrança será feita proporcionalmente ao dia do fechamento da
fatura de cada cliente. Para as contas de luz com fechamento previsto para 10
de janeiro, será cobrada a bandeira tarifária apenas sobre os dez dias de
janeiro. Os demais 20 dias referentes à dezembro virão com o valor normal.
As bandeiras funcionarão como
semáforos de trânsito, com as cores verde, amarela e vermelha para indicar as
condições de geração de energia no país. Por exemplo, se for um mês com poucas
chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estarão mais baixos. Por isso, será
necessário usar mais energia gerada por termelétricas, que têm preços mais
altos.
Conta de luz com bandeira verde
significa que os custos para gerar energia naquele mês foram baixos. Portanto,
a tarifa de energia não terá nenhum acréscimo. Com a bandeira amarela, é sinal
de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. Neste caso, a tarifa de
energia terá acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh)
consumidos.
A bandeira vermelha indica que o
custo de geração naquele mês está mais alto, com maior acionamento de
termelétricas, havendo necessidade de adicional de R$ 3 a cada 100 kWh.
Conforme a Aneel, por meio do sistema o consumidor poderá identificar a
bandeira do mês e reagir à sinalização com o uso inteligente da energia
elétrica, sem desperdício.
Agência Brasil
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