O governo de Cuba negou ter
convocado uma entrevista coletiva em Havana nesta sexta-feira (09), segundo
fontes ouvidas pelas agências de notícias Agence France-Presse (AFP) e EFE.
As
informações iniciais foram divulgadas por jornais sediados em Miami e Madri,
locais conhecidos como redutos de dissidentes políticos cubanos, e geraram
especulações em torno do estado de saúde do ex-presidente Fidel Castro.
Em redes sociais e em vários
sites da mídia internacional, cresceu o falatório de que o suposto evento seria
usado para anunciar a morte de Fidel. Muitos até lembraram que o ex-jogador de
futebol Diego Maradona está em Cuba e participaria das condolências, contudo
deixaram de ressaltar que o argentino chegou ao país para gravar um programa de
televisão.
Funcionários do Centro de
Imprensa Internacional (CPI), que faz parte do Ministério de Relações
Exteriores de Cuba, afirmaram às agências que os boatos sobre a coletiva eram
falsos. O filho do atual presidente de Cuba, Raul Castro, e sobrinho de Fidel,
Alejandro Castro Espinos, também se pronunciou sobre o caso e negou relatos de
que o líder da revolução cubana estaria morto. Ele disse que viu Fidel Castro
há dois dias e acrescentou que está com boa saúde.
"Me dá muita pena dos
aborrecidos e ansiosos de Miami", afirmou o blogueiro defensor do regime
castrista Yohandry Fontana, que entrou em contato com fontes oficiais e
confirmou a inexistência da entrevista. Fontana também assegurou que o líder
cubano passa bem e negou especulações de que o suposto evento seria usado para
anunciar a morte de Fidel. "Fidel Castro está muito bem, como
sempre."
Estadão Conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário