Foto: AFP |
Os dois irmãos Kouachi que
participaram do massacre ao jornal satírico francês "Charlie Hebdo"
foram mortos nesta sexta-feira (9). A informação foi confirmada pela prefeita
de Paris, Anne Hidalgo. O terrorista Amedy Coulibaly, 32, que mantinha ao menos
cinco reféns em Porte de Vincennes, em Paris, também teria sido morto, segundo
o jornal francês "Le Monde".
A confirmação acontece após tiros
disparados em torno da gráfica onde os irmãos Kouachi Kouachi -Said e Chérif,
de 34 e 32 anos, respectivamente- mantinham um refém na cidade de
Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne (a 42 km da capital francesa).
De acordo com a polícia local, o refém não sofreu ferimentos. Com duração de
pelo menos dois minutos, tiros foram ouvidos em torno da gráfica na qual os
dois suspeitos mantinha um refém. Durante esse período, uma explosão seguida de
fumaça foi vista próxima à gráfica.
Desde as primeiras horas desta
sexta, a polícia francesa cercava os irmãos Kouachi em uma gráfica no nordeste
de Paris. As ruas da localidade, que tem apenas 8.000 habitantes, estavam
desertas. Comércio e acessos por rodovias permanecem fechados. Trabalhadores
ainda não podem sair das fábricas, e a polícia pediu aos moradores que não
saiam de casa. Mais cedo, as crianças das escolas de Dammartin-en-Goële foram
encaminhadas para um local mais seguro onde os pais puderam retiradas.
No atentado da última quarta,
Said Kouachi, 34, Chérif Kouachi, 32, mataram 12 pessoas em Paris. Entre as
vítimas -mortas a tiros- no atentado da última quarta está o diretor da
publicação, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb. Foram mortos 8
funcionários do jornal, um colaborador da publicação, um funcionário do prédio
em que funciona o veículo e dois policiais. Além dos mortos, 11 ficaram
feridos, quatro em estado grave.
Da AFP
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