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O problema é que poucos países querem se arriscar a lutar por terra.
Também conhecido pela sigla ISIS – o grupo extremista não surgiu da noite para o dia, mas só ganhou repercussão quando seus “shows de horror” começaram a vir a público através da internet.
Decapitações, fuzilamentos, e até a incineração de jornalistas, militares, religiosos e voluntários de organizações humanitárias chocaram o mundo ocidental.
No Oriente, as práticas de selvageria já eram conhecidas. Há mais de uma década, há crucificação de infiéis, sequestros e estupros coletivos de crianças e mulheres, aliciamentos forçados de meninos, tudo em nome de Alá, sob o santo véu do islã, a religião usada para justificar toda e qualquer bestialidade dos extremistas.
O Estado Islâmico ganhou força principalmente com o caos no Oriente. O ISIS vêm consolidado seu estado de terror no vácuo da ordem, em nações como o Iraque, a Síria, e, agora, a Líbia, países dominados pela corrupção, politicamente instáveis e sem uma forte liderança nacional.
Com a internet como aliada, os aliciadores não conhecem fronteiras e atraem, facilmente, para a sua jihad, a guerra santa, fanáticos de todos os cantos da terra. Britânicos, franceses, belgas e até brasileiros estão se juntando à causa. Estima-se que dos 31 mil combatentes, 15 mil sejam estrangeiros.
Esta semana, diplomatas iraquianos criticaram a omissão do Brasil diante do conflito. Nosso país não faz parte da coalizão contra o Estado Islâmico. Não enviou tropas, armas, ou equipamentos. Não ofereceu treinamento, nem mesmo ajuda humanitária e sequer se pronunciou sobre de que lado está. Nem é preciso. O Brasil, que tem como lema o diálogo com terroristas, permanece em cima do muro.
Com o avanço do nazismo no século passado, países que tentaram se manter neutros acabaram subjugados. E o mundo só se livrou de Hitler e seu ideal totalitário quando finalmente se uniu e pagou o alto preço da guerra.
Só uma forte coalizão poderá deter o avanço do Estado Islâmico. É preciso eliminar seus líderes e destruir sua causa: o ideal medieval de transformar o mundo num califado, um estado único, sem fronteiras, sem liberdades, sem diferenças, regido pelas opressoras leis islâmicas.
Como a peleja contra Hitler, a guerra contra os terroristas será difícil, sangrenta e longa. Para o general americano John Allen, que lidera a Coalizão, este conflito será "a luta de uma geração".
Blog da RACHEL SHEHERAZADE
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