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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A Luta de uma Geração

Imagem  do Google.com
Enquanto o Ocidente titubeia, o Estado Islâmico amplia suas fronteiras no Oriente Médio. Depois de 6 meses de investidas dos EUA e seus aliados, apenas um por cento do território iraquiano foi recuperado dos terroristas. Sinal de que os mais de dois mil ataques aéreos contra alvos inimigos ainda não causaram muitos prejuízos. 

O problema é que poucos países querem se arriscar a lutar por terra.
Também conhecido pela sigla ISIS – o grupo extremista não surgiu da noite para o dia, mas só ganhou repercussão quando seus “shows de horror” começaram a vir a público através da internet.

Decapitações, fuzilamentos, e até a incineração de jornalistas, militares, religiosos e voluntários de organizações humanitárias chocaram o mundo ocidental.

No Oriente, as práticas de selvageria já eram conhecidas. Há mais de uma década, há crucificação de infiéis, sequestros e estupros coletivos de crianças e mulheres, aliciamentos forçados de meninos, tudo em nome de Alá, sob o santo véu do islã, a religião usada para justificar toda e qualquer bestialidade dos extremistas.

O Estado Islâmico ganhou força principalmente com o caos no Oriente. O ISIS vêm consolidado seu estado de terror no vácuo da ordem, em nações como o Iraque, a Síria, e, agora, a Líbia, países dominados pela corrupção, politicamente instáveis e sem uma forte liderança nacional.

Com a internet como aliada, os aliciadores não conhecem fronteiras e atraem, facilmente, para a sua jihad, a guerra santa, fanáticos de todos os cantos da terra. Britânicos, franceses, belgas e até brasileiros estão se juntando à causa. Estima-se que dos 31 mil combatentes, 15 mil sejam estrangeiros.

Esta semana, diplomatas iraquianos criticaram a omissão do Brasil diante do conflito. Nosso país não faz parte da coalizão contra o Estado Islâmico. Não enviou tropas, armas, ou equipamentos. Não ofereceu treinamento, nem mesmo ajuda humanitária e sequer se pronunciou sobre de que lado está. Nem é preciso. O Brasil, que tem como lema o diálogo com terroristas, permanece em cima do muro.

Com o avanço do nazismo no século passado, países que tentaram se manter neutros acabaram subjugados. E o mundo só se livrou de Hitler e seu ideal totalitário quando finalmente se uniu e pagou o alto preço da guerra.

Só uma forte coalizão poderá deter o avanço do Estado Islâmico. É preciso eliminar seus líderes e destruir sua causa: o ideal medieval de transformar o mundo num califado, um estado único, sem fronteiras, sem liberdades, sem diferenças, regido pelas opressoras leis islâmicas.

Como a peleja contra Hitler, a guerra contra os terroristas será difícil, sangrenta e longa. Para o general americano John Allen, que lidera a Coalizão, este conflito será "a luta de uma geração".

Blog da RACHEL SHEHERAZADE

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Estado Islâmico ameaça matar reféns japoneses e pede resgate

Grupo jihadista divulgou vídeo no qual exige US$ 200 milhões.
Governo japonês afirmou que não se dobrará frente ao terrorismo.


O grupo Estado Islâmico ameaçou nesta terça-feira (20) matar dois reféns japoneses caso o governo do Japão não pague o resgate pedido, de US$ 200 milhões, em um vídeo publicado em sites jihadistas.

Na gravação, cuja autenticidade foi confirmada pelo governo japonês, o grupo que controla um vasto território entre Iraque e Síria ameaça “matar em um prazo de 72 horas os dois reféns” e “exige que o governo japonês pague US$ 200 milhões para salvar suas vidas”.

Tóquio reagiu rapidamente, afirmando que não cederia ao terrorismo, enquanto o primeiro-ministro Shinzo Abe exigiu a libertação imediata dos reféns.
"Estou indignado com tal ato", declarou à imprensa em Jerusalém. "Eu exijo vigorosamente que nenhum mal seja feito a eles e que sejam libertados imediatamente".

"A comunidade internacional precisa responder com firmeza e cooperar sem ceder ao terrorismo", disse Abe.
Questionado se o Japão pagaria o resgate para garantir a libertação dos dois prisioneiros, Abe respondeu: "Em relação a este caso, damos a máxima prioridade a salvar vidas e a colher informações com a ajuda de outros países. Nos esforçaremos ao máximo para salvar as vidas (dos prisioneiros) de agora em diante."

Os sequestrados, identificados como Haruna Yukawa e Kenji Goto Jogo, aparecem ajoelhados e vestidos com um macacão laranja que já é frequente nos vídeos do EI, enquanto as ameaças são efetuadas por um combatente.
"Ao primeiro-ministro do Japão (Shinzo Abe): Embora esteja a mais de 8,5 mil quilômetros do Estado Islâmico, te apresentaste disposto como voluntário para tomar parte nesta cruzada", diz o jihadista, que fala em inglês e que aparentemente é o mesmo que costuma aparecer nos vídeos de reféns ocidentais.

O combatente acusou o governo japonês de ter doado US$ 200 milhões para combater o EI, aludindo ao anúncio feito por Abe há três dias no Cairo.
Abe disse em Jerusalém que o Japão manteria a ajuda, que ele afirmou ter natureza humanitária.

"O Japão vai contribuir o quanto for possível em áreas não militares, incluindo a provisão de apoio a refugiados do Iraque e Síria", disse ele.
"Os 200 milhões de dólares em auxílio anunciados pelo Japão são ajuda humanitária destinada a fornecer alimentos e serviços médicos para salvar aquelas pessoas na região que perderam suas casas e se tornaram refugiados", acrescentou ele.

Reféns

Acredita-se que Yukawa, de 42 anos, poderia ter sido sequestrado em Aleppo em agosto enquanto estava com membros de uma facção rebelde rival do EI, segundo meios de comunicação japoneses.

Os motivos de sua estadia no território sírio são confusos, embora, de acordo com fontes insurgentes citadas pela imprensa japonesa, teria sido capturado quando acompanhava membros da Frente Islâmica em um enfrentamento.

O segundo refém, Kenji Goto, é um jornalista freelance que criou um empresa de produção de vídeo, a Independent Press, em Tóquio, em 1996. Sua companhia fornece vídeos e documentários sobre o Oriente Médio para canais de televisão japoneses, incluindo a NHK, o canal público. Ele nasceu em Sendai (norte) em 1967, de acordo com o site da empresa.

O Japão tem sido, até agora, relativamente poupado da onda de violência atribuída a grupos radicais islâmicos. Ele se mantém distante da coalizão antijihadista criada pelos Estados Unidos para conter o avanço do EI na Síria e no Iraque.

Este grupo ultrarradical é combatido por uma coalizão formada por Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá, Austrália, Dinamarca, Bélgica, Jordânia e Catar. Mais de sessenta países estão envolvidos nesta coalizão internacional.

Dez cidadãos japoneses morreram há dois anos, em janeiro de 2013, em um ataque jihadista ao complexo de gás de In Amenas, na Argélia. Este ataque, seguido de uma tomada de reféns, resultou na morte de 40 pessoas de dez nacionalidades e 29 jihadistas.

G1.com


terça-feira, 17 de abril de 2012

ESTADOS UNIDOS APOIAM PARCIALMENTE PLEITO BRASILEIRO DE SER MEMBRO PERMANENTE DO CONSELHO DE SEGURANÇA

Da Agência Brasil
imagem: agenciabrasil.ebc.com.br


O desejo de o Brasil ser integrante permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi apoiado parcialmente nesta segunda-feira (16) pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Ela disse que os Estados Unidos defendem a ampliação do órgão e, se houver consenso entre os demais membros permanentes, o Brasil pode vir a fazer parte da entidade. Ela destacou, no entanto, a necessidade de consenso para implementar a medida.

“Não podemos imaginar um Conselho de Segurança no futuro que não inclua um país como o Brasil, com todo o progresso que tem desenvolvido. Os Estados Unidos admiram, sem dúvidas, o papel de liderança que o Brasil desempenha e compreende a vontade de ter um assento permanente”, disse a secretária.

Hillary condicionou um eventual apoio dos Estados Unidos ao consenso entre os cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança da organização. “Acreditamos que o Conselho de Segurança terá sua formação atualizada ao século 21, para que reflita o mundo que existe hoje, não o mundo que existia quando ele foi formado”, disse ela.

Em seguida, a secretária acrescentou que a atualização é a razão pela existe o comprometimento em reformar várias áreas das Nações Unidas, não apenas o Conselho de Segurança.