Da Agência Brasil
imagem: agenciabrasil.ebc.com.br |
O desejo de
o Brasil ser integrante permanente do Conselho de Segurança da Organização das
Nações Unidas (ONU) foi apoiado parcialmente nesta segunda-feira (16) pela
secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Ela disse que os Estados
Unidos defendem a ampliação do órgão e, se houver consenso entre os demais
membros permanentes, o Brasil pode vir a fazer parte da entidade. Ela destacou,
no entanto, a necessidade de consenso para implementar a medida.
“Não
podemos imaginar um Conselho de Segurança no futuro que não inclua um país como
o Brasil, com todo o progresso que tem desenvolvido. Os Estados Unidos admiram,
sem dúvidas, o papel de liderança que o Brasil desempenha e compreende a
vontade de ter um assento permanente”, disse a secretária.
Hillary
condicionou um eventual apoio dos Estados Unidos ao consenso entre os cinco
países com assento permanente no Conselho de Segurança da organização. “Acreditamos
que o Conselho de Segurança terá sua formação atualizada ao século 21, para que
reflita o mundo que existe hoje, não o mundo que existia quando ele foi
formado”, disse ela.
Em seguida,
a secretária acrescentou que a atualização é a razão pela existe o
comprometimento em reformar várias áreas das Nações Unidas, não apenas o
Conselho de Segurança.
“Acreditamos
que os Estados Unidos têm mostrado real comprometimento com essa reforma. [Mas]
também entendemos que até que outros países se comprometam com a reforma, não
faremos o progresso que precisamos”, disse.
A estrutura
atual do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi formada do final da 2ª
Guerra Mundial. Cinco países ocupam vagas permanentes no órgão, são eles: os
Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Inglaterra. Há, ainda, dez
vagas rotativas, ocupadas por outros países por um período de dois anos.
Para as
autoridades brasileiras, o ideal é aumentar o número de cadeiras de 15 para 25,
entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular. O assunto é tema
recorrente nas reuniões da presidenta Dilma Rousseff e do ministro das Relações
Exteriores, Antonio Patriota, com autoridades estrangeiras.
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