terça-feira, 7 de abril de 2015

Cinco motivos para não ir a um jogo de futebol em Pernambuco

Imagem: Reprodução da Internet

Problemas têm feito os torcedores desistir de ir aos estádios

Mais do que uma prova de amor, ir a um estádio em Pernambuco vem se tornando um ato de coragem. Os verdadeiros torcedores enfrentam adversários muito maiores e perigosos do que os dos seus times dentro de campo. O JC elencou cinco motivos que vêm fazendo com que as pessoas pensem duas vezes antes de ir aos estádios para ver suas equipes.

Foto: Hélia Scheppa/Acervo JC Imagem
1. DESLOCAMENTO AO ESTÁDIO

Se a pessoa escolhe ir de carro, a pessoa está sujeita a grandes engarrafamentos, arrastões na rua e dificuldade de estacionar. No metrô, o problema novamente são os trens lotados e o confronto de torcidas organizadas rivais. Mesma situação para quem opta pelo ônibus.


Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

2. DESPREPARO DA POLÍCIA

Policiais militares agridem pessoas com tapas, cassetetes, spray de pimenta e até balas de borracha. Correr o risco de ser vítima de violência de alguém que deveria proteger é um dos motivos que fazem com que as famílias evitem ir até as praças esportivas.

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

3. DESORGANIZAÇÃO DO EVENTO

Problemas como grandes filas para comprar ingressos, a falta de dinâmica nos acessos das torcidas, jogo iniciando com torcedores ainda do lado de fora são apenas alguns dos pontos que recebem frequentes críticas.



Foto: Guga Matos/JC Imagem
4. BRIGAS DE ORGANIZADAS

O cidadão, torcedor ou não, corre o risco de entrar na zona conflito das organizadas, além de estar vulnerável a ser atingido por pedras ou até mesmo uma bala perdida. De acordo com pesquisa do sociólogo Maurício Murad, 71 pessoas morreram por conta de brigas de torcidas nos últimos três anos no Brasil.

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


5. HORÁRIO INGRATO

Jogos às 22h, no meio de semana, e acima das 20h, nos fins de semana, tornaram-se rotina nos campeonatos disputados pelas equipes pernambucanas e uma dor de cabeça para os torcedores que precisam acordar cedo no dia seguinte para trabalhar ou estudar.

Jornal do Commercio 

Nenhum comentário: