Da Redação do pe360graus.com
Um clima de violência e terror assusta os moradores de Amaraji, na Mata Sul de Pernambuco. Em um ano e meio, mais de cem assaltos foram registrados. Emocionados, agricultores falam do medo e revelam como foram os momentos dramáticos em que ficaram em poder dos bandidos.
Com medo, eles preferem não ser identificados. Um agricultor conta que ele e a mulher foram agredidos pelos ladrões. Foram duas horas de sofrimento: “Levaram a gente para um canavial. Me bateram umas quatro ou cinco vezes. E ameaçavam direto, atirar em mim e em minha esposa”.
Com medo, eles preferem não ser identificados. Um agricultor conta que ele e a mulher foram agredidos pelos ladrões. Foram duas horas de sofrimento: “Levaram a gente para um canavial. Me bateram umas quatro ou cinco vezes. E ameaçavam direto, atirar em mim e em minha esposa”.
Os agricultores foram assaltados em uma estrada, onde existem cinco engenhos. Quando eles passam para vender os produtos lá na feira são parados por bandidos encapuzados. Os ladrões encontram facilidade porque nesta época de chuva a polícia tem dificuldade para passar pelo local.
Apenas uma parte da estrada é fiscalizada, pois o acesso à zona rural tem muita lama e é cercado pelo canavial. A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Eliede José da Silva, afirma que, em um ano e meio, mais de 100 agricultores foram assaltados.
“Nós estamos com muito medo de vir para a cidade, estamos proibidos de vender de comprar, de fazer as nossas feirinhas, por causa do medo, do pânico que está acontecendo na vida da gente”, diz.
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Apenas uma parte da estrada é fiscalizada, pois o acesso à zona rural tem muita lama e é cercado pelo canavial. A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Eliede José da Silva, afirma que, em um ano e meio, mais de 100 agricultores foram assaltados.
“Nós estamos com muito medo de vir para a cidade, estamos proibidos de vender de comprar, de fazer as nossas feirinhas, por causa do medo, do pânico que está acontecendo na vida da gente”, diz.
A Polícia Militar afirma que não tem veículos adequados para fazer a segurança na área rural. “A questão maior são os acessos, principalmente nessa época de chuva. Em algumas situações nem trator entra. Tivemos uma ocorrência em que a viatura ficou presa no meio do caminho, a Prefeitura teve que dar apoio e quinchar. Nós já requisitamos em torno de umas cinco ou seis viaturas 4x4”, afirma o tenente-coronel Antônio Adilson Batista (foto), comandante do 21º BPM.
A delegacia de Amaraji não funciona aos sábados. As ocorrências do fim de semana só podem ser feitas na delegacia de Gravatá, distante 40 quilômetros da cidade.
A delegacia de Amaraji não funciona aos sábados. As ocorrências do fim de semana só podem ser feitas na delegacia de Gravatá, distante 40 quilômetros da cidade.
Foto: Reprodução / TV Globo
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