Do Blog do Torcedor
Em uma
partida até certo ponto tranquila, o Náutico obteve, diante do Petrolina, a sua
segunda vitória na segunda rodada do Pernambucano Coca-Cola 2012. Os
alvirrubros envolveram o Petrolina, tiveram várias chances de gol e fecharam a
vitória com um 2 a 0, gols marcados no segundo tempo por Souza e Cascata,
figuras novas de 2012 que já vão marcando espaço na equipe, que fica na segunda
colocação, com seis pontos, atrás do Serra Talhada pelo saldo de gols (8 x 4).
O Timbu foi
em busca do gol desde o início, comandado pelo meia Cascata, que cumpria bem o
papel de criação e se apresentou para mandar um bom chute perto do travessão
aos 5 minutos.
Cascata
também articulou algumas jogadas de ataque. Em uma delas, Siloé recebeu e
chutou na trave aos nove minutos. O volante Souza e o lateral-direito João
Ananias também apoiavam bem, assim como o velocista Rogério, caindo muito pela
ponta direita.
Do lado do
Petrolina, ênfase nos passes longos, no contra-ataque. Um belo e difícil chute
de fora da área, de Giovani, foi defendido por Gideão aos 8 minutos.
O principal
problema do Timbu no primeiro tempo era a pontaria. Siloé seguiu tentando, sem
sucesso. Um chute colocado mirando o ângulo esquerdo de Jaílson saiu por pouco,
aos 27'. Já no fim da etapa, o atacante entrou livre na área, após excelente
passe de João Ananias, mas demorou e bateu em cima do goleiro, que tinha saído
em sua direção. A participação individual resumia o primeiro tempo do Náutico:
muito perto do gol, mas sem chegar lá.
SEGUNDO
TEMPO
A situação
mudou no segundo tempo. Logo com um minuto, Rogério avançou pela esquerda,
entrou na área protegendo de um zagueiro e tentou o chute cruzado, quase sêm
ângulo. Jaílson defendeu.
Cena
parecida se repetiu em seguida. Rogério entrou pela esquerda em direção à
pequena área. Mas, desta vez, sofreu pênalti, cometido por Fábio. Souza cobrou
com maestria, no alto e na esquerda, abrindo o placar, aos 4 minutos.
A torcida
ainda comemorava quando o Alvirrubro puxou um contra-ataque que terminaria nas
redes. Cascata saiu na cara do gol e optou por tocar para Rogério, livre,
mandar para as redes. Mas foi marcado impedimento de Rogério, que deveria ter
recuado.
Menos
afobado após marcar, o Náutico encontrou o segundo gol numa jogada longa, aos
15 minutos. Derley trocou passes com Cascata e se esticou para tocar na saída
do goleiro. Rogério não alcançou para chutar, mas dominou e tocou em direção à
pequena área, e então Cascata chegou batendo no alto do gol. 2 a 0.
Após o
tento, a equipe alvirrubra passou a cadenciar o jogo. Waldemar Lemos promoveu
substituições, colocando Eduardo Ramos e Lenon nas vagas de Siloé e Souza. Sem
muito afinco ao atacar, o Timbu teve mais trabalho na defesa. Porém não teve
ameaçada a sua vitória, que se confirmou com o mesmo placar da estreia.
Um detalhe
à parte foi a má arbitragem de Emerson Sobral. Confuso, cometeu pequenos erros,
aos montes. Deu cartão amarelo quando não deveria e não deu quando deveria. Não
coibiu a cera feita pelo Petrolina. O goleiro Jaílson não batia os tiros de
meta, alegando dores, mas os zagueiros demoravam muito para chegar e cobrar.
Caberia a punição com o amarelo. O lance mais polêmico, no entanto, foi um
suposto pênalti sofrido por Rogério, que pulou para não levar uma
"rasteira" de um defensor. A impressão foi de pênalti.
FICHA DO JOGO
Náutico: Gideão, João Ananias, Marlon,
Ronaldo Alves e Jefferson; Elicarlos, Souza (Lenon), Derley e Cascata; Rogério
(Henrique) e Siloé (Eduardo Ramos). Técnico: Waldemar Lemos.
Petrolina: Jaílson, Lau, Jeffinho, Daniel e
Fábio; Wilton, Gustavo, Giovani e Anderson (Wellington); Julinho (Souza) e
Sinho. Técnico: Pedro Manta
Gols: Souza
(5'), Cascata (15'). Cartões amarelos: Sinho, Jeffinho, Anderson e Fabio
(Petrolina), Cascata e Derley (Náutico). Árbitro: Emerson Sobral. Assistentes:
Erich Bandeira e Pedro Wanderley. Público: 13.452 Renda R$ 78.015.
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