Do G1 PE
O jogador
do Sport Club Recife Marcelinho Paraíba foi intimado para depor na próxima
segunda-feira (23) como testemunha no processo que investiga se o delegado
Rodrigo Pinheiro efetuou disparos com sua arma no evento que aconteceu na
granja do jogador em novembro passado .
Rodrigo
Pinheiro, que é delegado e irmão da vítima no processo de estupro, foi afastado
de suas atividades na 5ª Delegacia Distrital de Campina Grande depois de ter
sido acusado pelo jogador de ter voltado à festa, depois de ter saído com a
irmã, com a polícia militar e ter efetuado disparos. Pinheiro ainda discutiu
com alguns jornalistas que faziam a cobertura da prisão de Marcelinho.
A audiência
está marcada para as 15h na 7ª Delegacia Distrital e Marcelinho vai na condição
de testemunha. “Trata-se de um desmembramento do caso principal. É uma ação
civil pública movida pela autoridade policial para investigar o caso”, explicou
o advogado Afonso Vilar, que representa o atleta do Sport do Recife.
Entenda o
caso
Em novembro
Marcelinho Paraíba foi indiciado por estupro. Segundo a polícia, uma mulher
acusou o atleta de a ter agredido e tentado beijá-la à força durante uma festa.
O atleta afirmou que suspeita ter sofrido uma denúncia caluniosa, porém não
informou os possíveis motivos ou interesses do delegado Rodrigo Pinheiro e da
advogada, que seria sua irmã de 'criação' e disse ter sofrido o abuso.
“Acredito
que tenha sido vítima de armação dele e dessa menina que ele fala que é irmã.
Ele já tinha ido ao meu sítio umas três ou quatro vezes, mas nunca houve nada
de errado. Não sei explicar qual é o motivo. Às vezes pode ser inveja ou para
aparecer na mídia”, disse Marcelinho.
Em
entrevista no dia da prisão do Atleta, Rodrigo Pinheiro negou ter atirado e
que, na verdade, os policiais militares efetuaram alguns disparos para cima
porque estavam sendo cercados por pessoas que queriam impedir a prisão de
Marcelinho.
Em
entrevista concedida logo após sua soltura em novembro, Marcelinho disse que
“ao contrário do que ele disse, eu não estava armado. Quando ele foi me
prender, chegou com muitos policiais. Se tinha alguém armado lá, por que ele
não prendeu?”.
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