Quando deixou a sala de reunião
na sede do PT nacional, em São Paulo, o prefeito João da Costa demonstrava
tranquilidade. Foram quatro horas e meia sentado de costas para o adversário, o
secretário estadual de Governo, Maurício Rands, até ouvir que seria submetido a
uma outra prévia.
E mais, antes mesmo que o
encontro começasse, ele assistiu Rands protocolar um documento em que pedia
mais uma vez a anulação do resultado. O deputado federal, mesmo conseguindo
impor ao prefeito mais um desgaste com a realização de uma nova consulta, não
saiu tão satisfeito do encontro, segundo fontes relataram. Rands queria ter
sido aclamado candidato, ou até mesmo que um terceiro nome fosse colocado em
jogo, como vinha sendo ventilado nos bastidores de Brasília dias antes do
embate na cúpula partidária.
Ao seu estilo, Rands fez uma fala
longa, destacando suas qualidades e afirmando que o prefeito não tinha
condições de conquistar a reeleição, por isso a melhor alternativa, bradou,
seria seu nome ser aclamado após o encontro.
Já o prefeito fez o de praxe.
Falou em defesa de sua gestão, ressaltando os avanços que afirma ter
estabelecido em relação ao seu antecessor, o deputado federal João Paulo – a
quem alguns integrantes da nacional atribue a maior responsabilidade pela crise
instaurada no Recife.
Bruna Serra e Joana Rozowykwiat do Jornal do Commercio
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