Jeff Bezos, dono da Amazon, em foto de 2010
(Foto:AP
Photo/Ted S. Warren, Arquivo)
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O fundador da Amazon, Jeff Bezos,
anunciou nesta quarta-feira (20) que alcançou seu objetivo de recuperar os
motores da Apollo 11, que levou o astronauta Neil Armstrong e sua equipe à Lua
e que estavam no oceano Atlântico há mais de 40 anos.
"Encontramos muitas
coisas", afirmou Bezos ao pisar em terra após três semanas no mar em sua
missão chamada 'Bezos Expeditions'.
"Descobrimos um maravilhoso
mundo submarino, um incrível jardim de esculturas de motores F-1 entrelaçados
que contam a história de um final violento, que serve de prova do programa
Apollo", escreveu.
Bezos apontou que sua equipe irá
realizar um trabalho de restauração, apesar de os números originais de série
dos motores já terem sido apagados, o que complicou a sua identificação.
"Os objetos em si são
magníficos. Fotografamos muitos objetos belos no lugar e recuperamos muitas
peças de qualidade. Cada peça que trazemos evoca, para mim, milhares de
engenheiros que trabalharam de forma conjunta para conseguir o que, naquele
momento, se pensava que seria algo impossível", confessou.
Bezos afirma que sua equipe terá
componentes principais suficientes para realizar uma exposição dos dois motores
de voo F-1 e que a restauração estabilizará o hardware e impedirá uma maior
corrosão.
Motor de foguete do modelo
Saturn, em foto de 1963
(Foto: AP Photo/Nasa)
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"Queremos que o hardware nos
conte sua verdadeira história, incluindo sua reentrada na atmosfera a 8.000
quilômetros por hora e o impacto na superfície do oceano", afirmou.
Ainda não se sabe quando ou onde
serão expostos os objetos, mas Bezos pretendia colocá-los no Museu Nacional do
Ar e do Espaço Smithsonian de Washington.
Os motores impulsionaram o
astronauta Neil Armstrong e sua equipe em uma viagem à Lua, em 1969, e se
encontravam submersos nas profundezas do Oceano Atlântico, onde foram
encontrados com o uso de sofisticados equipamentos de tecnologia de sonar.
Bezos recorreu a fundos privados
para trazer à superfície os motores F-1 que estavam submersos a 4.267 metros de
profundidade.
"Este é um achado histórico
e parabenizo a equipe por sua determinação na recuperação destes importantes
artefatos de nossos primeiros esforços para enviar seres humanos além da órbita
da Terra", afirmou o diretor da agência espacial americana, Charles
Bolden, que recebeu a notícia com alegria.
"Esperamos ansiosamente a
restauração destes motores por parte da equipe de Bezos e aplaudimos o desejo
de Jeff de fazer com que estes artefatos históricos sejam expostos ao
público", acrescentou.
Fonte: AFP
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