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Morreu
nesta quarta-feira (20), aos 66 anos, o cantor Emílio Santiago. Emílio estava
internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, em
Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, depois de sofrer um AVC (acidente
vascular cerebral) no dia 7 de março.
A
informação foi confirmada ao UOL pela assessora de imprensa do cantor.
"Infelizmente foi confirmada a morte do Emílio. Mas ainda não tenho
detalhes sobre a causa e o horário que aconteceu", contou Eulália.
Nascido
no Rio de Janeiro em 6 de dezembro de 1946, Emílio Santiago era formado em
Direito, mas o vício em ouvir Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e João Gilberto
em casa falou mais alto.Com o incentivo de amigos, participou de festivais e
concursos musicais, chegando a se apresentar no programa "A Grande Chance", de
Flávio Cavalcanti.
A
voz rouca, que embalava de baladas a sambas cheios de swing, conquistou
críticos e fãs e o primeiro LP, com seu nome, foi lançado em 1975, com canções
de Ivan Lins, João Donato e Nelson Cavaquinho.
O
sucesso chegou ao cantor de vez em 1988, ao lançar o disco "Aquarela
Brasileira", primeira parte de um projeto de sete volumes, dedicado
exclusivamente à música brasileira. A série de gravações ganhou uma versão ao
vivo, "O Melhor das Aquarelas Ao Vivo", em 2005.
O
último disco de Emílio Santiago foi "Só Danço Samba (Ao Vivo)",
lançado em 2012, junto com um DVD. O cantor estava com quatro shows programados
para o mês de março: dia 13 em Campinas (SP), dia 16 na quadra da Portela, no
Rio, e nos dias 22 e 23 na capital paulista.
Sua
última aparição ao vivo foi no programa "Encontro com Fátima Bernardes", no dia
4 de março, onde cantou um de seus maiores sucessos, "Saigon".
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