Do Pe.Superesportes.com.br
O Santa Cruz foi páreo para o
Internacional. Apenas no primeiro tempo. No restante do jogo, o Tricolor teve
que correr atrás do adversário e se defender bem para não sofrer o gol. Pelo
menos isso conseguiu. Assim, o empate em 0 a 0, nesta quarta-feira, no Arruda,
pela Copa do Brasil, foi lucro. Para seguir na competição, agora, a equipe
coral vai ter que buscar o resultado no Rio Grande do Sul. Repetição do placar
leva para os pênaltis. Novo empate, com gols, classifica os pernambucanos.
Antes, porém, no domingo, tem a final do Pernambucano diante do Sport para se
concentrar.
O Internacional cadenciou o jogo
no início, com uma marcação até frouxa sobre o Santa Cruz, que jogava à
vontade. Em casa e com liberdade, o Tricolor tomou a iniciativa de ir para o
ataque. Tocava bem bola, com Renatinho e Raul ditando o ritmo no meio-campo.
Destaque também para as boas descidas pelas laterais, com Everton Sena e Tiago
Costa.
A postura inicial do
Internacional, porém, foi uma espécie de armadilha. Passados os 20 minutos
iniciais, os gaúchos soltaram o seu jogo. E aos poucos foi chegando. Foram
cerca de 15 minutos de pressão, que o Santa Cruz, por sua vez, suportou bem,
com uma marcação eficiente.
Passada a pressão, porém, o Santa
Cruz se impôs novamente. E aí foi a vez do Tricolor fazer a sua blitz, nos dez
minutos finais da etapa inicial. Foi o melhor momento de uma equipe no jogo,
quando surgiram as principais chances da equipe coral. Cobrando falta, Raul
forçou Muriel a fazer uma grande defesa. Numa tentativa de cruzamento, William
Alves quase surpreendeu o goleiro, que novamente trabalhou bem. Por fim, numa
bola recuperada por Dênis Marques, foi feito o cruzamento rasteiro na área, mas
Caça-Rato, sozinho, não conseguiu chegar a tempo.
O jogo voltou equilibrado no
segundo tempo. O Santa Cruz partia para o ataque no ímpeto, enquanto o
Internacional ia na qualidade e aos poucos foi tomando o controle da partida.
Os tricolores já não corriam como no primeiro tempo, dando mais espaço para o
adversário tocar a bola.
O Santa Cruz sentiu o forte ritmo
imposto e parou. Já não conseguia correr nem para marcar, nem para atacar.
Peças importantes no primeiro tempo como Caça-Rato, Raul e Renatinho caíram
vertiginosamente de rendimento. Enquanto isso, o Inter só crescia no jogo. Era
preciso agir. E Marcelo Martelotte o fez. Tirou Caça-Rato e Raul, colocando
Caio Tavera e Danilo Santos. Sangue novo para fazer o time voltar a correr.
As trocas não surtiram efeito. O
Santa Cruz ficou sem alternativas de ataque. E pior. Atrás ainda faltava fôlego
para segurar o Internacional, que a essa altura já dominava a partida e pressionava
em busca do gol. O adversário, no entanto, também não estava no melhor dos seus
dias. Sem poder ofensivo, o Tricolor se segurou como pôde atrás. E no final
ficou com o 0 a 0.
Ficha do jogo
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena,
William Alves, Renan Fonseca e Tiago Costa (Nininho); Anderson Pedra, Sandro
Manoel, Renatinho e Raul (Danilo Santos); Flávio Caça-Rato (Caio Tavera) e
Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte
Internacional
Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo,
Juan e Fabrício; Airton, Willians, Victor Júnior (Otávio), Fred; Diego Forlán
(Caio) e Leandro Damião (Leandro Damião). Técnico: Dunga
Estádio: Arruda. Árbitro: Arilson
Bispo da Anunciação (BA). Assistentes: Luiz Carlos Teixeira e Adson Márcio
Lopes Leal (ambos da BA). Gols: Cartões amarelos: Rodrigo Moledo, Fred, Airton,
Victor Júnior, Gabriel (I), Tiago Costa, Anderson Pedra, William Alves (SC).
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