Representantes de entidades
públicas e privadas, especialistas na temática racial e instituições federais
de Educação vão elaborar proposta
O Ministério da Educação (MEC)
decidiu criar uma política de combate ao racismo e de valorização da cultura
afro-brasileira na educação. De acordo com portaria publicada na edição desta
sexta-feira do Diário Oficial da União, os materiais didáticos e paradidáticos
e os eixos fundamentais da educação deverão contemplar temas ligados a questões
étnico-raciais, ensino de história e cultura africana e promoção da igualdade
racial.
O quesito raça e cor também
passará a ser incluído nos questionários do censo escolar aplicado pelo
governo. As instituições federais vinculadas ao MEC e as secretarias terão
prazo de 90 dias para propor medidas necessárias para incorporar os requisitos
definidos na portaria.
A Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) coordenará a
organização das propostas. Ainda de acordo com a portaria, poderão ser
convidados para a formulação das propostas representantes de órgãos e entidades
públicas e privadas, bem como especialistas sobre a temática étnico-racial.
Cotas
Na última quarta-feira, o
ministro Aloizio Mercadante fez um balanço sobre a política de cotas para
alunos de escolas públicas nas instituições federais de educação superior, que
está em vigor há um ano. Segundo o ministro, um terço das universidades
federais e 83% dos institutos federais destinam 50% das vagas para a política
de cotas, meta prevista apenas para 2016.
A meta para o primeiro ano, era a
reserva de 12,5% das vagas e o índice foi superado. Nas universidades federais,
32,5% de todas as vagas ofertadas foram destinadas aos cotistas e nos
institutos federais, 44,2% foram preenchidas por esses estudantes.
Portal Terra
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