No início do treinamento, parecia
que a única diferença dos outros coletivos seria a presença de Oziel,
recuperado de lesão, no time titular. Contudo, com pouco mais de 15 minutos de
movimentação, ficou claro que não seria um treino qualquer. As orientações e
pausas no treinamento feitas por Vica eram recorrentes, sendo o lado defensivo
o primeiro a ser observado. Solicitando que os atletas do time reserva
cruzassem a bola na área várias vezes, o técnico mostrou o que queria do setor
defensivo a todo momento, inclusive a saída de bola do goleiro Tiago Cardoso.
Toda essa orientação foi fruto de um trabalho de olho no adversário.
“Sabemos que eles têm uma bola
parada forte e um zagueiro que já marcou quatro gols nesta Série C. Por isso
temos que estar atentos”, falou Luciano Sorriso, referindo-se ao Betim. A
atenção neste tipo de jogada é justificável e tem sido de grande valor para o
Santa Cruz. “A gente sabe que a bola parada deles é muito forte e estamos
trabalhando isso, já faz parte da nossa rotina. Lembrando que não levamos gol
de bola parada nesse ano”.
Se nas bolas paradas a defesa do
time vai bem, no ataque também não tem do que reclamar. Dos 31 gols que a
equipe marcou, quatro foram oriundos de bolas alçadas na área. O número é
pequeno perto da quantidade total de vezes que o clube balançou as redes, mas é
um detalhe que Luciano Sorriso, um dos principais cobradores de falta,
reconhece a importância. “Todo detalhe é importante em momento de decisão. A
bola parada foi bem aproveitada por nós no treino de hoje (ontem) e espero que
seja um ponto positivo a mais na partida de domingo”, pontuou.
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