Os policiais federais de
Pernambuco paralisam suas atividades durante três dias a partir desta
terça-feira (11). Adotada pelos agentes, escrivães e papiloscopistas, a greve
acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de março.
Para definir os rumos da mobilização
e fazer panfletaço, os funcionários da Polícia Federal (PF) se encontram a
partir das 9h, na Superintendência Regional do Cais do Apolo, no Bairro do
Recife, área central da cidade.
Também haverá ações em Caruaru, no Agreste, e
em Salgueiro, no Sertão pernambucano, onde os encontros acontecem em frente às
delegacias da PF.
Dentre as reivindicações
propostas pelos funcionários da PF, a principal reclamação diz respeito a uma
denúncia contra o Governo Federal. De acordo com o comunicado oficial da
categoria, a Polícia Federal tem sofrido redução na sua estrutura de trabalho e
desvalorização de seus servidores policiais. Os servidores apontam que a
paralisação afeta diretamente os serviços prestados à população, uma vez que o
número de prisões e indiciamentos reduzem drasticamente a cada ano.
Durante o período de greve, os
serviços essenciais prestados pela Polícia Federal, como prisão em flagrante e
transporte de presos para audiências feitas via requisição judicial, serão
mantidos com 30% do efetivo. Já a liberação de certificado de registro de arma,
alvará de funcionamento, liberação para compra e emissão de passaporte ficam
comprometidos. Este último será apenas emitido com restrição e necessidade
médica comprovada.
Os servidores sofrem com o que
eles apontam como o maior congelamento salarial da história com o governo
federal - ao todo, sete anos. O último reajuste simbólico foi de 3,4% em 2009 e
eles relatam perdas salariais superiores a 40%.
A mobilização pede a reforma no
sistema de segurança pública, além de denunciar a falta de estrutura para a
realização dos serviços durante a realização da Copa do Mundo, em junho deste
ano.
Do JC Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário